Personal trainer, médico e outras duas pessoas são presas suspeitas de vender clandestinamente medicamentos para emagrecer

Substância supostamente era importada de Londres e trazida ao Brasil por dois investigados

Samuel Leão Samuel Leão -
Personal trainer, médico e outras duas pessoas são presas suspeitas de vender clandestinamente medicamentos para emagrecer
Medicamento comercializado. (Foto: Divulgação/PCGO)

Um personal trainer, de 35 anos, um médico e outras duas pessoas foram presas pela Polícia Civil (PC), na manhã desta segunda-feira (28), suspeitos envolvimento com venda clandestina de medicamentos para emagrecer e usados no tratamento de diabetes tipo 2, em Goiânia. 

A partir de uma denúncia recebida, que informou onde aconteceria uma entrega do medicamento, policiais encontraram um perfil na rede social em que o personal anunciava a venda do medicamento.

Na sequência, os agentes se dirigiram ao local e realizaram a abordagem, identificando o suspeito por meio das fotos disponíveis no perfil. Durante a abordagem, ele confessou que estava ali para entregar o remédio a um comprador.

Conforme as investigações, o personal comprava o produto de um médico por R$ 2 mil e o revendia a  R$ 3 mil. A substância supostamente era importada de Londres, no Reino Unido, e trazida ao Brasil por dois investigados, que repassavam para o profissional de saúde. 

Questionado, ele ainda informou que a mercadoria vinha de forma mensal e que havia recebido 50 unidades do fármaco neste mês, das quais apenas 11 ainda estavam com ele. Elas foram apreendidas como parte das provas para as investigações.

Durante a revista, os policiais encontraram na mochila do personal trainer anabolizantes e seringas, que ele alegou serem para uso pessoal. As investigações apontaram para adulteração e venda de produto de origem incerta, sem autorização de órgão sanitário, caracterizando um risco potencial à saúde pública.

A Polícia Civil (PC) segue investigando a possível associação criminosa e a extensão da rede de distribuição de medicamentos de procedência duvidosa, que aparenta incluir profissionais de saúde.

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