No Fantástico, médico anapolino fala sobre doença que acometeu ator da Globo
Humorista descobriu, no início de outubro, duas artérias coronárias entupidas
No último domingo (11), o Fantástico exibiu uma reportagem sobre uma cirurgia cardíaca realizada no comediante Welder Rodrigues, de 54 anos. Entre um questionamento e outro da repórter Renata Capucci, houve participações especiais do cardiologista anapolino, e colunista do Portal 6, Rizek Hajjar – explicando sobre o quadro da patologia.
O humorista descobriu, no início de outubro, duas artérias coronárias entupidas e a situação só foi descoberta em razão de dores musculares sentidas pelo artista, sobre a costela, do lado esquerdo.
Com a realização da tomografia, foi desvelada a situação do coração, considerado “entupido” e em estágio avançado, gerando um risco eminente de infarto.
Rizek frisou que as obstruções chegavam a 80% e 60% na luz da artéria – como é chamado o espaço interno por onde o sangue passa. O profissional ainda ressaltou o perigo de infarto vivido pelo ator.
Nesse contexto, o comediante gravou as últimas cenas do personagem prefeito Sabá Bodó, da novela Rancho Fundo, e passou pela operação, na qual recebeu duas pontes de safena, antes mesmo das imagens irem ao ar.
A ponte contorna o local da obstrução, gerando uma rota alternativa para a circulação. O paciente ainda citou a rápida recuperação: “À noite eu já estou de pé”.
Agravante
Em meio à preparação para a cirurgia, ele ainda descobriu que tinha diabetes – doença que agrava a capacidade de regeneração do corpo e aumenta vertiginosamente a necessidade de cuidados durante e depois da operação.
“Eu comia açúcar de uma forma desesperada – do lado do computador, eu tinha um pote de jujuba, e ficando comendo torrões de açúcar 24 horas. Eu sentia dormência nas extremidades e falava “ah, é LER, porque eu estou trabalhando muito”, relembrou Welder.
“Recalculei com certeza em relação à alimentação, cheguei em casa no dia que eu soube que estava diabético, fui ao armário das guloseimas e fiz um ritual lixo. Sabe quando você faz um ritualzinho? Joguei tudo no lixo”, revelou.
Segundo Rizek, o paciente não pode fazer movimentos extensivos, para não afetar o ponto aberto do tórax devido à cirurgia. Portanto, agora as risadas do humorista precisam vir acompanhadas de uma mão no peito, ou um abraço em si próprio, ao menos até a recuperação estar completa.