Lucas Kitão apresenta projeto de lei para evitar cortes de energia em unidades de saúde de Goiânia

Proposta visa evitar episódios como os ocorridos durante o mês de outubro na capital

Pedro Hara Pedro Hara -
Lucas Kitão apresenta projeto de lei para evitar cortes de energia em unidades de saúde de Goiânia
Lucas Kitão. (Foto: Divulgação/Câmara de Goiânia)

Lucas Kitão (UB) apresentou um projeto de lei na Câmara de Goiânia para evitar cortes de energia nas unidades de saúde da capital.

Na matéria, Kitão justifica que a medida busca evitar novos episódios de falta de luz, como os ocorridos durante o mês de outubro, quando os Cais de Campinas e Novo Mundo, além da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Residencial Itaipu sofreram com o problema.

Para tanto, o projeto exige que a concessionária de energia informe obrigatoriamente à Secretaria de Saúde, com antecedência mínima de cinco dias, qualquer interrupção no serviço.

“A atual gestão cometeu vários erros, como a ausência de pagamento de contas destas unidades. Para evitar novos cortes, nosso intuito é garantir que as unidades de saúde não sejam afetadas por gestões atrapalhadas, como desta, que atrasou o pagamento de unidades de saúde”, afirmou.

Leia nota da Equatorial na íntegra:

A Equatorial Goiás esclarece que é concessionária do serviço público federal de energia elétrica, desse modo, está submetida à legislação do setor elétrico brasileiro e às normas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Conforme a Constituição Federal, somente a União detém competência privativa para legislar sobre energia elétrica, consequentemente, leis estaduais ou municipais conflitam com a Constituição Federal.

A Equatorial Goiás esclarece ainda que os cortes de energia, foram realizados em observância às regras estabelecidas na resolução 1.000/2024 da Agência Nacional de Energia Elétrica, que exige notificação ao cliente sobre o corte com 15 dias de antecedência. A companhia reforça que existiam débitos em aberto na unidade consumidora e que, mesmo após diversas tentativas e envio do comunicado, não obteve êxito na negociação e executou a suspensão do fornecimento de energia.

A distribuidora confirmou, in loco, que os locais possuíam grupo gerador em funcionamento para não impactar no atendimento emergencial da população.

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