Anápolis avança para semifinais do Goianão em duelo “de cinema” com Abecat
Com direito a pênaltis desperdiçados no tempo regulamentar, Galo triunfa após sair perdendo por 2 a 0


Um duelo cheio de drama, reviravoltas e um final feliz. Assim é como os torcedores do Anápolis podem definir o jogo contra a Abecat nesta quarta-feira (05), pelas quartas de final do Goianão, que garantiu a classificação do Galo da Comarca.
No confronto anterior entre as equipes, em Ouvidor, a partida acabou em 1 a 1. Sendo assim, os times lutavam para ganhar e poder avançar às semifinais.
E o Anápolis teve a chance de sair na frente do placar, aos 36 minutos, após o árbitro Caio Max assinalar penalidade máxima. João Celeri foi para a cobrança e conseguiu balançar as redes, mas o VAR indicou que houve dois toques na bola e a cobrança foi anulada.
Apesar da decepção inicial, o Tricolor teve um novo pênalti marcado aos 45 minutos da primeira etapa. Novamente, o atacante João Celeri se deslocou para a bola.
Entretanto, o goleador acertou a trave esquerda e a pelota voltou nos pés dele, que mais uma vez empurrou para as redes. No entanto, o gol foi anulado de novo, tendo em vista que a bola não havia tocado em mais ninguém após a cobrança – repetindo-se o cenário de dois toques.
Para piorar a situação, aos 10 minutos de acréscimo do primeiro tempo, Rafinha fez de cabeça para a Abecat, levando a vantagem para o time ouvidorense.
Na sequência, o árbitro assinalou o fim da etapa e os jogadores estranharam-se na saída do gramado, indicando o clima hostil entre as equipes.
Reviravolta inacreditável
De volta ao segundo tempo, o Anápolis tentava se reerguer, mas não conseguiu se organizar para reverter o placar. Dessa forma, aos 30 minutos, após um rápido contra-ataque da Onça-Pintada, Michel Potiguar jogou um balde de água fria no Galo da Comarca.
Porém, aos 40 minutos, um “fogo-amigo” reacendeu as esperanças do Tricolor. Isso porque o lateral Lucas Straub empurrou a bola contra a própria meta. Agora, o placar era de 2 a 1.
Reanimados, os jogadores do Anápolis avançaram no campo e, aos 43 minutos, conseguiram um pênalti, assinalado com auxílio do VAR.
Rafael Mineiro, que entrou em campo na segunda etapa, foi o responsável pela cobrança e – agora sem margem para questionamentos – balançou as redes e decretou o 2 a 2 no resultado.
Com isso, a decisão foi por meio das cobranças alternadas de pênalti.
Emoção até o final
Quem começou a disputa foi a Abecat, com Thiago Sales, que guardou a cobrança nas redes. Já pelo Anápolis, o herói Rafael Mineiro foi novamente para a bola, mas acertou na trave. 1 a 0 para a Onça-Pintada.
O jogador seguinte do time ouvidorense, Marcílio, também mandou o chute na trave, o que deu novas esperanças para o Galo. Porém, João Afonso foi mais um a errar a cobrança, aumentando o nervosismo da equipe.
Na sequência, Lucas Silva poderia ter aumentado a vantagem para a Abecat, mas parou nas mãos do goleiro Paulo Henrique. E foi ele mesmo o próximo a bater, convertendo a primeira cobrança para o Tricolor. 1 a 1.
Depois disso, os clubes não desperdiçaram mais cobranças até estarem 4 a 4 no placar. Porém, Michel Potiguar (o mesmo que marcou o segundo gol da Onça-Pintada) teve o pênalti anulado por dois toques (mesma condição que cancelou os dois gols de João Celeri no primeiro tempo).
Com isso, Lucão precisou apenas empurrar a bola para dentro das redes e garantir a heroica classificação do Anápolis para as semifinais do Goianão, após essa montanha-russa de emoções.
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