Anápolis: pai volta atrás e pede guarda da filha de 1 ano que era torturada e agredida pela mãe

Ao Portal 6, delegada Aline Lopes relatou que inicialmente o homem recusou se responsabilizar pela criança

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Anápolis: pai volta atrás e pede guarda da filha de 1 ano que era torturada e agredida pela mãe
Fachada da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Anápolis. (Foto: Divulgação)

A garotinha de apenas 1 ano, que era agredida e ameaçada pela mãe como forma de ‘intimidação’ para reatar o relacionamento com o ex-companheiro, foi transferida para um abrigo em Anápolis, enquanto os trâmites junto à Justiça acontecem.

Ao Portal 6, a delegada Aline Lopes, titular do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), explicou que, após ser retirada da mãe, a pequena foi inicialmente encaminhada para o Conselho Tutelar.

“[Ela] foi encaminhada para um abrigo. A princípio, o pai e outros familiares afirmaram não ter condições de ficar com a criança”, disse a responsável pela investigação, em entrevista à reportagem.

O caso foi registrado na delegacia no último sábado (03), mas divulgado ao público nesta quarta-feira (07) – quando  o homem teria voltado atrás da decisão.

Segundo a delegada, o pai ligou para as autoridades novamente, reiterando a solicitação e pedindo para ficar com a guarda da filha. No entanto, agora ficará a cargo do Conselho Tutelar decidir com quem a garotinha deve ficar.

Mãe ameaça matar a própria filha. (Foto: Divulgação/PC)

Apesar disso, Aline Lopes afirmou que ainda não é possível precisar desde quando as agressões ocorriam, somente que as situações teriam se iniciado desde o término do relacionamento.

Contudo, conforme é possível ver nas mensagens, aparentemente a vítima teria por sessões de violência, o que deve ser apurado pela Polícia Civil (PC).

Polícia Civil divulgou prints das conversas. (Foto: Divulgação/PC)

De acordo com a delegada, o inquérito deve avançar para verificar se o homem deve ser, ou não, responsabilizado por demorar a acionar a polícia, mesmo sabendo dos crimes.

Outros elementos também devem ser adicionados à investigação, de modo que seja possível precisar exatamente desde quando a mãe praticava as agressões contra a pequena.

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