Para não morrer em Goiás e aumentar chances de ir para o segundo turno, PSDB pode se aliar ao PT
Fragmentação da oposição, nesse cenário, apenas pavimenta o caminho para uma vitória do emedebista

A pesquisa AtlasIntel acendeu um sinal de alerta para o PSDB e o PT em Goiás, que podem acabar como meros coadjuvantes na disputa pelo governo em 2026. Com o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) marcando 15,6% e a deputada federal Adriana Accorsi (PT) com 15,4%, ambos estão tecnicamente empatados, mas muito distantes do líder Daniel Vilela (MDB), que tem 42,3%.
A fragmentação da oposição, nesse cenário, apenas pavimenta o caminho para uma vitória do emedebista, talvez até no primeiro turno.
Para evitar o que seria uma derrota humilhante e a perda de relevância política no estado, tucanos e petistas já começam a discutir nos bastidores uma aliança estratégica.
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A união, embora ideologicamente complexa, é vista como a única saída para somar forças e ter alguma chance de levar a eleição para o segundo turno. Juntos, Perillo e Accorsi teriam um potencial de votos que ultrapassa os 30%, criando um polo de oposição mais robusto para enfrentar a máquina governista e a popularidade de Vilela, que é impulsionada pelo governador Ronaldo Caiado.