O que já se sabe sobre suposto tarado que está constrangendo massoterapeutas de Anápolis

Profissionais contam que suspeito adota mesmo padrão de comportamento, exigindo ações cada vez mais íntimas e chegou até a ejacular na maca durante atendimento

Davi Galvão Davi Galvão -
Caso está sendo investigado pela Deam (Foto: Paulo Roberto Belém/ Portal 6) massoterapeuta
Caso está sendo investigado pela Deam (Foto: Paulo Roberto Belém/ Portal 6)

Um homem suspeito de assediar e importunar sexualmente esteticistas e massoterapeutas vem causando preocupação em Anápolis, conforme relatado por profissionais da área que foram vítimas do “maníaco sexual”, alcunha dada por elas próprias.

O indivíduo, que já acumula boletins de ocorrência registrados tanto na cidade quanto em Goiânia, estaria agindo de forma recorrente, principalmente em atendimentos de massagem.

Em um dos casos narrados à Polícia Civil (PC), a vítima contou que o cliente marcou normalmente a sessão para o dia 22 de setembro e, mesmo instruído sobre quais peças de roupa retirar, optou por ficar completamente nu, apenas com uma toalha sobre as partes íntimas.

Ao longo da sessão, ele teria insistido para que a profissional o massageasse próximo à virilha, tendo tentado até mesmo colocar a mão dela sobre o pênis.

Após ela se recusar, ele ainda teria pedido um pouco de creme e começado a se masturbar, ao que ela saiu da sala, encerrando o atendimento. A vítima buscou, posteriormente, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para formalizar a denúncia.

Em outro episódio, também registrado junto às autoridades, a massoterapeuta relatou ter sido abordada da mesma forma, com o indivíduo solicitando uma “massagem relaxante” e questionando se o serviço seria “completo”.

Porém, mesmo deixando claro que não realizava serviços íntimos, ele ainda assim se despiu e teria tomado as mesmas atitudes durante o atendimento, mas desta vez, ao final, pediu o creme e se masturbou, ejaculando na maca.

Ao final do ocorrido, ele ainda simulou o pagamento via pix, mas não efetuou a transação, em uma tática que se repetiu ao longo das cerca de 15 denúncias levantadas.

O clima entre as profissionais é de apreensão. Muitas trabalham sozinhas e temem se tornar alvo do suspeito.

A PC investiga o caso e analisa possíveis conexões entre os boletins registrados.

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Davi Galvão

Davi Galvão

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Atua como repórter no Portal 6, com base em Anápolis, mas atento aos principais acontecimentos do cotidiano em todo o estado de Goiás. Produz reportagens que informam, orientam e traduzem os fatos que impactam diretamente a vida da população.

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