Justiça autoriza cartório a registrar nome inédito que entrou para o Guinness Book
Apesar da criatividade, o caminho até o reconhecimento oficial não foi fácil

Um caso curioso e inusitado chamou a atenção do mundo: um homem conseguiu na Justiça o direito de registrar um nome inédito, com mais de duas mil palavras.
A história, além de impressionante, rendeu a ele um lugar no Guinness Book, o famoso livro dos recordes.
O protagonista dessa façanha é o australiano Laurence Watkins, de 35 anos, que agora é oficialmente o dono do nome mais longo do planeta, com nada menos que 2.253 palavras únicas.
Justiça autoriza cartório a registrar nome inédito que entrou para o Guinness Book
Tudo começou quando Laurence, que trabalha como bibliotecário, estava folheando o livro dos recordes e percebeu que poderia bater um deles.
Segundo contou em entrevista ao Guinness World Records, ele leu o livro “de capa a capa” em busca de um título que pudesse conquistar.
Quando descobriu o recorde do nome mais longo do mundo, decidiu tentar superá-lo — e conseguiu.
Laurence escolhia as palavras para compor seu nome inédito enquanto lia diferentes livros durante o trabalho.
Ele afirma que se divertiu ao criar combinações e afirma que um de seus nomes favoritos é “AZ2000”, uma referência ao Arizona e aos “2000 nomes” que decidiu incluir.
A batalha judicial para oficializar o registro
Apesar da criatividade, o caminho até o reconhecimento oficial não foi fácil.
Inicialmente, um tribunal regional na Nova Zelândia aprovou o pedido para que o nome fosse alterado.
No entanto, o oficial de registros do país rejeitou o registro, alegando que o nome era longo demais e não atendia às normas administrativas.
Laurence não se deu por vencido. Determinado a garantir seu nome inédito, ele recorreu ao Tribunal Superior da Nova Zelândia — e venceu.
A corte decidiu em seu favor e autorizou o cartório a registrar o nome completo com mais de duas mil palavras, tornando o australiano oficialmente o detentor de um recorde mundial.
Consequências do caso e mudança nas leis
Depois da decisão favorável a Laurence Watkins, o episódio ganhou tanta repercussão que as autoridades decidiram revisar as regras de registro civil.
A Corte da Nova Zelândia alterou duas leis para impedir que outras pessoas fizessem o mesmo, restringindo o tamanho máximo permitido para nomes no país.
Ou seja, Laurence se tornou não apenas o dono do nome inédito, mas também o último a conseguir algo semelhante de forma legal. Seu caso serviu de exemplo e acabou inspirando mudanças legislativas para evitar exageros semelhantes no futuro.
Criatividade ou loucura? O impacto do caso
A história de Laurence divide opiniões. Para alguns, é um exemplo de criatividade e determinação. Para outros, uma extravagância sem sentido.
De qualquer forma, é inegável que o caso desperta curiosidade e mostra como a busca por reconhecimento pode levar pessoas a feitos incomuns.
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