Padrasto é preso por suspeita de queimar bebê de 10 meses com cigarro no interior de Goiás
Vítima foi levada até delegacia acompanhada de familiares e conselheiros tutelares

Pouco mais de uma semana após a pequena Eloá Manoelly de Sousa, de 1 ano e 6 meses, ser encontrada morta com sinais de espancamento e cicatrizes de cigarro em Goiânia, um episódio semelhante ocorreu na tarde do último domingo (26), depois que uma bebê de apenas 10 meses deu entrada em uma unidade de saúde com lesões graves, em Vila Boa, cidade no Entorno do Distrito Federal (DF).
O caso veio à tona após a mãe da vítima procurar atendimento. A criança apresentava diversas lesões na barriga, incluindo queimaduras supostamente provocadas por cigarro.
O Conselho Tutelar foi acionado pelos próprios médicos, assim como a Polícia Militar (PM). A vítima foi levada à delegacia acompanhada da família e de conselheiros.
Em um primeiro depoimento, a genitora afirmou que as feridas haviam aparecido no corpo da filha há cerca de três dias, mas que não sabia a origem delas.
No entanto, ao ser questionada novamente, ela apresentou uma nova versão e afirmou que as lesões teriam sido causadas pelo companheiro dela, de 49 anos.
Diante da declaração, a PM iniciou diligências e conseguiu localizar o suposto autor. Ele apresentou comportamento exaltado e chegou a resistir à abordagem, negando-se a ser algemado, o que exigiu reforço policial.
Foram realizados exames de corpo de delito tanto na vítima quanto no suspeito e, posteriormente, o homem foi levado até a Central de Flagrantes.
Durante os procedimentos, a mãe da bebê também apresentou mensagens em que o homem fazia ameaças de morte. O caso deve ser investigado.
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