ChatGPT não poderá mais fornecer uma das respostas mais pesquisadas

Uma atualização recente nas políticas da OpenAI causou dúvidas ao reafirmar que a ferramenta não pode substituir profissionais habilitados em áreas que exigem licença

Pedro Ribeiro Pedro Ribeiro -
ChatGPT não poderá mais fornecer uma das respostas mais pesquisadas
(Foto: Reprodução/Pexels)

O ChatGPT voltou ao centro das atenções após uma nova atualização da OpenAI gerar dúvidas e discussões nas redes.

A palavra “restrição” chamou a atenção de milhões de usuários, mas afinal, o que realmente mudou?

O ChatGPT, que já se tornou uma ferramenta essencial para quem busca aprender, pesquisar ou até trabalhar, agora tem regras mais claras sobre o tipo de resposta que pode — e não pode — oferecer.

A principal alteração está relacionada ao uso da inteligência artificial em áreas que exigem licença profissional, como Direito e Medicina.

Mas será que isso significa que o ChatGPT ficou limitado? Vamos entender melhor.

ChatGPT não poderá mais fornecer uma das respostas mais pesquisadas

Segundo o comunicado oficial publicado no dia 29, a OpenAI reforçou que o ChatGPT não pode ser usado para dar consultoria personalizada em temas jurídicos ou médicos.

Isso significa que ele não pode responder perguntas como “o que devo fazer no meu processo judicial?” ou “que remédio devo tomar?”.

Essas áreas exigem orientação de profissionais licenciados, com responsabilidade legal e ética.

No entanto, é importante destacar: essa regra não é nova.

A empresa apenas reafirmou algo que já estava nas diretrizes anteriores.

O objetivo é proteger os usuários e evitar que pessoas tomem decisões sérias baseadas em respostas automáticas.

O ChatGPT continua sendo útil?

Sim — e muito! A ferramenta continua podendo explicar termos jurídicos, dar exemplos de processos, orientar sobre onde procurar ajuda e até ajudar na preparação de perguntas para um advogado.

O mesmo vale para temas de saúde: o ChatGPT pode explicar sintomas, tratamentos e conceitos médicos, mas sempre lembrando que a decisão final deve ser tomada com um profissional real.

Na prática, ele continua sendo um excelente recurso de aprendizado e pesquisa.

Serve como um ponto de partida, mas não como uma fonte definitiva para decisões importantes.

Esclarecimento da própria OpenAI

Após a repercussão da notícia, Karan Singhal, líder da equipe de Health AI da OpenAI, afirmou no X (antigo Twitter) que a atualização não muda o funcionamento do ChatGPT.

Ele explicou que a IA “nunca substituiu o aconselhamento profissional, mas sempre ajudou as pessoas a compreender melhor as informações jurídicas e de saúde”.

Ou seja: o ChatGPT continua sendo o mesmo — uma ferramenta poderosa de apoio, mas não um substituto para médicos, advogados ou outros especialistas licenciados.

O que é permitido e o que não é

De forma simples, veja como a OpenAI organiza as permissões:

  • O que é permitido: explicar conceitos, responder dúvidas gerais, indicar caminhos e ajudar na compreensão de temas complexos.

  • O que não é permitido: oferecer conselhos específicos, recomendar ações legais ou médicas e substituir o trabalho de um profissional habilitado.

Essa distinção é fundamental para garantir que o uso do ChatGPT continue sendo seguro, ético e responsável.

Um passo importante para o futuro da IA

Com a popularização do ChatGPT em todo o mundo, a OpenAI busca equilibrar inovação com responsabilidade.

O objetivo é garantir que o uso da inteligência artificial continue ajudando as pessoas sem colocar ninguém em risco.

E, no fim das contas, isso é uma boa notícia: mostra que a tecnologia está evoluindo com mais segurança e transparência.

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Pedro Ribeiro

Pedro Ribeiro

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Colabora com o Portal 6 desde 2022, atuando principalmente nas editorias de Comportamento, Utilidade Pública e temas que dialogam diretamente com o cotidiano da população.

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