Diferente do Pix e dos cartões: nova forma de pagamento está chegando ao Brasil
Sua palma da mão pode tornar-se seu novo cartão, sem plástico, sem senha, apenas um gesto

Se você acha que já viu de tudo em meios de pagamento, prepare-se: a próxima vez que você for pagar a conta, talvez não precise nem tirar o bolso do bolso — só “mostrar a mão”. Essa visão futurista está prestes a virar realidade no Brasil.
A bandeira Elo, em parceria com a empresa de tecnologia financeira Tecban (conhecida pela rede de caixas eletrônicos Banco24Horas) e com o apoio da processadora 4CashPay, finalizou a fase piloto de um sistema de pagamento que usa a biometria da palma da mão, dispensando cartões, smartphones ou qualquer aproximação física tradicional.
Como funciona a palma da mão vira seu cartão
A proposta é simples e impressionante: o consumidor cadastra a palma da mão em um aparelho especial da Tecban, concede consentimento para uso dos dados biométricos e faz a validação com seu banco emissor.
Depois disso, basta posicionar a mão sobre um sensor no ponto de venda para concluir a compra. A transação pode ocorrer em débito, crédito ou até mesmo via Pix — tudo com autenticação biométrica.
A tecnologia já passou por testes internos com colaboradores da Elo e, mais recentemente, foi apresentada ao público durante o evento “Digital Week” de um grande banco, com resultados positivos: alta aceitação, velocidade maior que a de métodos tradicionais e praticidade evidente.
Para os varejistas, a mudança pode representar menos filas, menos risco de perda ou clonagem de cartões e a eliminação da dependência do celular, uma vantagem clara principalmente para quem compra fora de casa ou em lugares com sinal fraco.
Por que essa novidade pode transformar os pagamentos presenciais
- Segurança reforçada — ao usar a palma da mão como identificador, elimina-se a vulnerabilidade de cartão perdido, furtado ou clonado.
- Simplicidade para o dia a dia — sem necessidade de digitar senha, aproximar celular ou carregar dispositivos: o gesto de estender a mão basta.
- Inclusão digital — a tecnologia dispensa smartphones ou contas digitais; leva conveniência a quem não tem acesso a essas ferramentas.
Ainda não há data oficial para o lançamento ao público geral.
As empresas envolvidas afirmam que negociam com grandes varejistas e emissores para que a biometria palmar chegue aos principais pontos de venda do país, o que sinaliza que, em breve, ir ao supermercado, padaria ou loja pode virar uma experiência digna de ficção científica, mas com toda a praticidade do presente.
Para quem já cansou de senhas, cartões esquecidos ou celular descarregado na hora de pagar, essa novidade pode representar um alívio — e uma porta para um futuro onde o simples ato de estender a mão basta para consumir.
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