Insultada e ameaçada por um mês, estudante apanha na escola da Jaiara
Mãe da garota descobriu que as agressões dos colegas começaram na internet e levará o caso para a Polícia Civil
“Mãe dela tinha que ter abortado ela”. Essa é somente uma das diversas mensagens dentro de um grupo no WhatsApp direcionadas para uma estudante da Escola Municipal Clóvis Guerra, na Vila Jaiara, região Norte de Anápolis.
Além de insultos, a garota de 12 anos vivia sob ameaças desde o início do ano letivo que começou há cerca de um mês. Na terça-feira (26), porém, a situação saiu do âmbito virtual e ela foi agredida pelos colegas na porta da instituição, conforme revelou a TV Anhanguera.
Segundo reportagem da emissora, um funcionário presenciou a selvageria e imediatamente levou todos os envolvidos para a direção da Escola Municipal Clóvis Guerra.
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“Falaram que eu era um lixo, que eu era feia, que era isso. Eu só vi a que veio de frente, que veio para arranhar mesmo, mas tinha outra por trás, que ficou puxando minha mochila”, narrou a adolescente que após o episódio contou à família o que vinha passando.
A mãe descobriu que o grupo, onde os textos e áudios contra a filha eram compartilhados, não se limitava somente à presença de garotas. Os rapazes, além de incentivar as agressões, também ameaçavam a colega de escola.
“Estou muito chateada e eu vou procurar os meus direitos e os direitos da minha filha. Ela está sofrendo bullying e ameaça. Eu não quero que ela vá para a escola e amanhã alguém tira a vida da minha filha”, desabafou a mãe que levará o caso à Polícia Civil.
Em nota enviada ao Portal 6, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que tomou “todas as providências necessárias, chamando os envolvidos e os familiares para que situações como essas não aconteçam mais”.
A pasta reforçou ainda que desde 2017 realiza, por meio de rodas de conversas, materiais de conscientização e projetos pedagógicos, campanha intensa de combate ao bullying, cyberbullying e de promoção da paz nas unidades escolares municipais.





