“Brincadeira” de professor com aluna no bairro Jundiaí virou caso de polícia

Caso será investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente

Da Redação Da Redação -
“Brincadeira” de professor com aluna no bairro Jundiaí virou caso de polícia

Atualizado às 15h50 com novas informações

Uma das mais tradicionais franquias de idiomas no Brasil, a unidade da CCAA no bairro Jundiaí, um dos bairros mais nobres de Anápolis, foi palco de tensão na tarde de segunda-feira (27).

É que ao buscar a filha de dez anos na porta da escola, a mãe percebeu que ela se queixava de dores no pescoço. Segundo a menor, a “torção” foi feita pelo professor de inglês durante a aula.

O jovem docente tem 20 anos e alegou que tudo não passou de uma brincadeira, mas os pais da garota quiseram ver as imagens das câmeras de seguranças e se irritaram com as dificuldades apresentadas pela coordenação.

A Polícia Militar foi acionada e todos foram levados para Central de Flagrantes da Polícia Civil, que tomou depoimento de todos.

O caso será investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Ao Portal 6, a direção do CCAA enviou uma nota afirmando que não houve torção, o professor não chegou a tocar na estudante e vídeos de câmeras de segurança já foram entregues na Central de Flagrantes para ajudar no esclarecimento do caso.

Veja a nota na íntegra

A escola CCAA, em nota de esclarecimento, apresentou na Central de Flagrantes a filmagem em que mostra que não houve qualquer tipo de contato entre professor e aluna. O fato ocorrido foi que a criança estava virada para trás para conversar com uma colega e o professor, cuidadosamente, virou a carteira da menor em sua direção para que ela prestasse atenção na aula. No momento, a criança continuou assistindo a aula e brincando normalmente. Após o término da aula, a mesma contou aos pais que o professor havia lhe chamado atenção e os pais se exaltaram pois, uma vez que a diretora estava em viagem, não estavam conseguindo acessar as câmeras de segurança – o que só foi conseguido por um técnico duas horas depois, quando família e professor já estavam na delegacia. Foi provado assim, através dos vídeos, que não houve nenhum tipo de agressão. A própria genitora assinou um termo na delegacia recusando-se a fazer exame de corpo de delito na filha, tendo em vista não haver nenhuma marca de agressão. Ressalta-se que o professor dá aulas na escola há mais de quatro anos e é extremamente querido por alunos e pais.

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