Crise no transporte coletivo de Anápolis chega ao STF

Decisão da Corte Suprema do país pode sair ainda nesta semana. Em podcast, o Portal 6 ouviu Urban e CMTT

Caio Henrique Caio Henrique -

A crise do novo coronavírus não está afetando apenas a saúde. No âmbito do transporte público de Anápolis, os nervos estão à flor da pele entre Urban e a Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT).

De acordo com a empresa, a operação do serviço está à beira de um colapso financeiro por causa da redução da demanda de passageiros.

Na Justiça, a Urban conseguiu ser dispensada do pagamento de taxas e imposto municipal. Enquanto durar a pandemia na cidade, a concessionária também não precisará arcar com os custos de funcionamento do Terminal Urbano.

A CMTT já recorreu ao TJGO e impetrou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter os efeitos da decisão concedida em primeira instância.

Essa guerra judicial pautou o Tema de Hoje, podcast diário do Portal 6, nesta quarta-feira (10).

No programa, foram entrevistados os diretores jurídicos de ambas as partes.

Para Euler Sinomário, da CMTT, a Urban mente ao sustentar que está tendo prejuízo, pois os custos da operação diminuíram.

“Ela afirma que os custos usuais (de manutenção e operação dos veículos) permanecem estáveis, o que eu repito, é uma inverdade. É notória a redução de gastos com o combustível, só nesse ano teve uma redução de 30% no valor do óleo diesel, que é com o que ela mais gasta com os ônibus”, pontuou Euler.

Já Carlos Leão, da Urban, ao comentar a decisão judicial, requereu mais diálogo com a autarquia.

“A decisão que está tentando ser revertida, no meu ponto de vista, é uma decisão muito equilibrada. Tentamos criar um equilíbrio para evitar o colapso do transporte público. Nessa decisão, é bom frisar que o juízo de origem determinou que as partes conversassem e buscassem uma definição que tivesse o melhor resultado para o transporte de Anápolis, e é o que estamos tentando fazer, buscando esse diálogo com a CMTT, que é a gestora desses serviços”, explicou.

As entrevistas completas podem ser ouvidas, a seguir, na plataforma de sua escolha:

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