Investigação do caso de criança atropelada por candidata a vereadora depende apenas da mãe

Episódio aconteceu na última sexta-feira (09) e, desde então, vem causando grande mobilização nas redes sociais

Caio Henrique Caio Henrique -

Aos olhos da lei, o caso de atropelamento do garotinho Hendrique dos Reis, de 04 anos, permanece indefinido, pelo menos por enquanto.

Isso porque, conforme esclarecido à reportagem do Portal 6 pelo delegado oficial da Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsitos (DICT) de Anápolis, Manoel Vanderic, o início das investigações depende de uma ação que ainda não foi tomada pelos responsáveis da criança.

Segundo o investigador, a lei determina que em casos de lesões culposas (quando não há intenção) no trânsito, com ausência de embriaguez, é necessário que haja uma representação criminal por parte da vítima.

No fato em questão, a iniciativa deve ser tomada pelos pais, já que o acidentado é menor de idade. Só então, a partir do registro criminal, a Polícia Civil poderá abrir o inquérito e tentar elucidar por completo o episódio.

Vanderic também destacou que apenas o registro do boletim de ocorrência não é suficiente.

E que, agora, os responsáveis tem um prazo de seis meses para realizar o procedimento que, caso não seja feito, o caso será finalizado como está.

Relembre a história

O acidente aconteceu na última sexta-feira (09), quando a candidata a vereadora Alessandra Gomes de Jesus atropelou Hendrique em uma rua do bairro Bandeiras, região Norte de Anápolis.

A colisão aconteceu depois que o menino tentou atravessar a rua.

O fato gerou grande polêmica acerca de quem era o verdadeiro culpado pelo trágico acontecimento, que culminou na fratura do fêmur da criança.

Ambas as partes vieram a público oferecer os respectivos lados da história, causando grande mobilização e posicionamentos nas redes sociais.

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