Encontro amoroso foi emboscada para matar diretor de Cultura de Campo Limpo, diz polícia

Um dos autores do latrocínio mantinha relacionamento com a vítima já visando assassiná-lo para ficar com o carro

Da Redação Da Redação -
Encontro amoroso foi emboscada para matar diretor de Cultura de Campo Limpo, diz polícia
(Foto: Reprodução / Facebook)

A Companhia de Policiamento Especializado (CPE) prendeu no início da tarde desta segunda-feira (05), os dois suspeitos de assassinarem em Anápolis o professor e diretor de Cultura de Campo Limpo de Goiás, Wagner Braz de Matos, de 46 anos.

Ao Portal 6, o Tenente Vilmar, que acompanhou toda a ocorrência, contou que a ação policial teve início no domingo (04), depois que as equipes receberam informações de que um veículo suspeito havia sido abandonado em um galpão, no bairro Santo Antônio.

“Chegando lá, foi constatado vestígios de sangue no veículo. As equipes estranharam e, de imediato, foram iniciadas as diligências para elucidar a situação”, explicou.

(Foto: Divulgação / CPE)

O corpo da vítima foi encontrado durante a madrugada, em uma estrada vicinal do Parque Calixtópolis, e apresentava vários ferimentos, na cabeça e no corpo, que foram causados por uma peixeira e chutes.

“Hoje demos seguimento nas diligências e conseguimos efetuar a prisão dos autores e apreender a arma branca. Eles têm 18 e 19 anos e foram presos em suas residências, no Residencial Copacabana”, contou o tenente.

A dupla confessou o crime aos agentes da CPE. Eles relataram que já conheciam a vítima e cometeram o crime porque queriam “fazer dinheiro”.

“Eles marcaram um encontro com a vítima [aqui em Anápolis]. A vitima era homossexual e um dos autores já o conhecia, já tinha saído algumas vezes com ele. Mas dessa vez a intenção era roubar o carro. O encontro foi marcado no Copacabana e lá renderam a vítima, colocaram no porta-malas, levaram para uma vicinal próxima e executaram. [Deram] facadas, pisaram no rosto dele, com extrema violência”, relatou o tenente Vilmar.

“Depois levou o carro e deixou ‘esfriando’, que é um termo que eles usam, para depois vender. A motivação do crime, segundo eles, era fazer dinheiro. Só queriam o carro, mas como a vítima conhecia um dos autores, resolveram executá-lo”, acrescentou.

(Foto: Divulgação / CPE)

Durante a prisão, os policiais recuperaram o carro e o celular roubado de Wagner e apreenderam as roupas que a dupla usou no momento do crime.

O caso segue sendo investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil e os dois suspeitos deverão ser autuados por latrocínio.

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