Começa a distribuição de dispositivos de leitura para deficientes visuais da rede pública em Goiás

Iniciativa do Governo do Estado conta com a participação de entidades de acolhimento, como Apae e Pestalozzi

Da Redação Da Redação -
Governador Ronaldo Caiado durante a entrega de equipamentos para estudantes: “Direcionamos o dinheiro público para as pessoas mais vulneráveis e mais necessitadas, que precisam de um olhar diferenciado”. (Foto: Cristiano Borges/Secom)

Além de repasse de R$ 296.760,00 a Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e Associação Pestalozzi, o governador Ronaldo Caiado (DEM) iniciou a entrega de dispositivos de leitura para alunos da rede pública que possuem deficiência visual.

“Não canso de me emocionar com o que acontece na Educação de Goiás. É de arrepiar o que está sendo feito pela melhoria e respeito a nossos professores e alunos”, afirmou Caiado em evento nesta segunda-feira (23). “Nós vamos ter as melhores escolas públicas do país e seremos referência nacional”, completou.

O governador também pontuou que faz parte da visão do governo “direcionar o dinheiro público para as pessoas mais vulneráveis e mais necessitadas, que precisam de um olhar diferenciado”.

Os valores são referentes à primeira e segunda parcelas do Pró-Escola 2021. Na ocasião, foram contempladas três EFAs e 19 entidades filantrópicas que oferecem educação especial em 20 municípios goianos, sendo 13 Apaes e seis Associações Pestalozzi.

A transferência dessa verba ocorre graças à entrada em vigor do decreto de nº 9.901/2021, assinado pelo governador em 07 de julho deste ano. A nova norma regulamenta, na forma da lei federal nº 13.019/2014, a celebração da parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e as referidas instituições de ensino.

Segundo a pasta, a partir do termo de colaboração firmado, cada entidade receberá dois repasses anuais em valor proporcional à quantidade de alunos matriculados.

“Toda escola é importante, mas existem aquelas que, se o governo não estender a mão, vão morrer”, afirmou a secretária Fátima Gavioli. Em menção às EFAs, defendeu o regime de alternância.

“[O aluno] passa um período e vai para casa. O que ele aprende ali, aplica na propriedade da família e gera renda e, principalmente, foge daquele trânsito dentro dos ônibus escolares, em que a criança passa horas e horas”.

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