Em clima de “jogo virou”, Porto Seco alfineta Aurora da Amazônia em nota
Manifestação ocorre logo após operação da Polícia Federal que investiga lobby e propinas pagas ao DNIT
Responsável pela atual concessão do Porto Seco de Anápolis, o Grupo Porto Seco Centro-Oeste divulgou nota à imprensa comentando a Operação DAIA, da Polícia Federal, deflagrada nesta terça-feira (24).
A empresa reafirmou que as suspeitas de irregularidades são voltadas exclusivamente à Aurora da Amazônia, vencedora da licitação bilionária da Receita Federal para operar o terminal alfandegado da cidade.
Na nota, o grupo também garantiu que, nos últimos anos, tem sido responsável por denunciar “manobras jurídicas e administrativas da concorrente com o objetivo de burlar o edital de licitação para assumir a prestação do serviço mesmo sem apresentar as condições exigidas pela Receita Federal”.
Por fim, o Porto Seco Centro-Oeste se colocou à disposição da Justiça para contribuir com as investigações e alegou que confia na atuação dos órgãos de fiscalização.
A reportagem do Portal 6, desde o anúncio da operação, está tentando contato com a Aurora da Amazônia para se pronunciar sobre a situação, mas ainda não obteve retorno.
Veja na íntegra a nota do Grupo Porto Seco Centro-Oeste
O Grupo Porto Seco Centro-Oeste reforça que a Operação Daia, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (24), envolve suspeitas de irregularidades cometidas pela empresa Aurora da Amazônia, que foi sua concorrente em licitação realizada em 2017. Atual operador do terminal alfandegado de Anápolis, o Grupo Porto Seco Centro-Oeste não é parte das investigações e tem, na verdade, denunciado nos últimos anos as manobras jurídicas e administrativas da concorrente com o objetivo de burlar o edital de licitação para assumir a prestação do serviço mesmo sem apresentar as condições exigidas pela Receita Federal. Confiamos na atuação dos órgãos de fiscalização e na justiça e seguimos à disposição para contribuir com as investigações.