Citado em esquema de corrupção, pastor de Goiânia alega ter “aversão ao erro, ao pecado e a mentira”
Ele é acusado de integrar um suposto "gabinete paralelo" que decidia para onde iriam as verbas da Educação no Brasil
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Pastor da Assembleia de Deus em Goiânia, o pastor Gilmar Santos postou um vídeo nas redes sociais nesta quinta-feira (24), onde agradece todo o apoio que vem recebendo de fiéis e outros religiosos.
Ele é citado por Milton Ribeiro, ministro da Educação, como integrante de um suposto “gabinete paralelo” que ditava para onde iriam as verbas do Ministério da Educação (MEC), a pedido de Jair Bolsonaro (PL).
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Pastor (ao lado esquerdo de Bolsonaro) já se reuniu com o presidente em Brasília. (Foto: Marcos Corrêa/PR)
No vídeo, o pastor diz que está há quase quatro décadas pregando a mensagem bíblica e diz que possui aversão “ao erro, ao pecado e a mentira”.
“Eu sempre preguei a santidade, a justiça de Deus. Minha aversão ao erro, ao pecado e a mentira. Eu e minha esposa criamos os nossos filhos dizendo que mentir nem por brincadeira”, afirmou o religioso.
Em uma nota publicada na última quarta-feira (23), o pastor também se defendeu e disse que não possui nenhuma influência no MEC.