Indústria farmoquímica se recupera em Anápolis e evita desabastecimento

Alta procura por antigripais e antibióticos infantis, porém, ainda desafiam a produção

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Entrada do DAIA, em Anápolis. (Foto: Governo de Goiás)Indústria farmoquímica se recupera em Anápolis e evita desabastecimento
Entrada do DAIA, em Anápolis. (Foto: Governo de Goiás)

Após sofrer um período de temor de desabastecimento de medicamentos em Goiás, a indústria farmoquímica de Anápolis se recupera aos poucos, mas ainda lida com dificuldades.

Não há carência, mas também não há sobra de remédios que atuam como antigripais e antibióticos infantis. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás (Sindifargo), Marçal Soares, epidemias de dengue e gripe colaboraram para o quadro.

“A causa ainda é um consumo exagerado por parte dos consumidores. Nós ainda temos muita gripe, causada pelas mudanças de temperatura que devem acabar este mês e ainda tivemos alguns casos de dengue”, explicou.

Entretanto, Marçal destaca que não há desabastecimento, uma vez que a demanda consegue ser suplantada pela produção industrial., O que ainda ocorre é uma dificuldade para encontrar a farmácia que possui o medicamento específico.

“As faltas estão muito menores e as reclamações praticamente não estão acontecendo. O mercado já está muito mais abastecido do que antes”, afirmou.

“O paciente procura em uma farmácia, não encontra, mas procura em outra e encontra. Ou seja, não existe falta de nenhum medicamento, não está tendo uma falta tão absurda que chegue a atrapalhar os tratamentos médicos”, completou.

Em tempo 

Devido a uma crise econômica internacional, motivada tanto pela pandemia da Coid-19, como pela Guerra na Ucrânia, Anápolis foi diretamente afetada e enfrentou desafios com a escassez de matéria – prima e consequentemente dos medicamentos, em maio. 

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