Enfermeiros do SAMU fazem paralisação nesta quarta-feira (21) em Anápolis
Haverá um ato inicial na base, que fica na Avenida JK, e posterior deslocamento à Praça Dom Emanuel, no Jundiaí

Técnicos de enfermagem e enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizam nesta quarta-feira (21) uma paralisação em Anápolis.
O pleito dos profissionais é a efetivação do piso nacional para a categoria, aprovado pelo Congresso Nacional, mas suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A organização prevê que, a partir das 13h, os trabalhadores se reúnam na base do SAMU, na Avenida JK, para um ato inicial. Lá eles organizarão cartazes e faixas.
Depois, o grupo se encontra com outros profissionais na Praça Dom Emanuel, no Bairro Jundiaí. A manifestação deve durar durante todo o dia.
Um acordo entre o Sindicato de Enfermagem do Estado de Goiás (Sienf-GO) e o SAMU garantiu manutenção de 70% da força de trabalho na paralisação. Portanto, dos trabalhadores em plantão, 30% participarão dos atos, além de quem está de folga.
Leia também
- Jovem de Anápolis que teve braços decepados pelo ex faz campanha para conseguir prótese
- Esposa de homem encontrado morto em motel de Anápolis pediu medida protetiva um dia antes, aponta investigação
- Mãe de Thaís Medeiros faz discurso emocionante durante aniversário de 28 anos da filha
- Aparecida de Goiânia terá obras em importantes avenidas ao longo da semana; veja onde
“Não haverá prejuízo ao atendimento. Houve contato com a chefia, com coordenação de enfermagem. Eles estão cientes da paralisação e houve acordo para manutenção desse percentual para atendimento”, disse a técnica em enfermagem do SAMU, Brena Barros.
Nesse período, há priorização de atendimentos classificados como de urgências, nas cores amarelo, laranja e vermelho. Outros tipos de transporte não emergenciais podem ficar prejudicados.
O movimento pela implementação do piso da enfermagem é nacional e segue a orientação do sindicato, que recomendou manifestações em todo o país. Em Goiânia, enfermeiros e técnicos em enfermagem também pararam.
A lei que criou o piso salarial estabeleceu uma remuneração de R$ 4.750 para enfermeiros e técnicos.