Projeto de artesã de Anápolis traz representatividade em forma de bonecos

Objetos são feitos de crochês e representam crianças. Ela virou uma das favoritas das mamães

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Lorenzo é o modelo de Amigurumi com síndrome de down. (Foto: Reprodução/Instagram)
Lorenzo é o modelo de Amigurumi com síndrome de down. (Foto: Reprodução/Instagram)

Trazendo representatividade em forma de bonecos de crochê, a artesã Alcilene Maria Dos Santos Aguiar vem ganhando o coração das mamães de Anápolis com o projeto intitulado “Mini Mim”.

A empreendedora contou ao Portal 6 que os Amigurumis têm como objetivo permitir que as crianças se identifiquem nos brinquedos e também ajudar no desenvolvimento social dos pequenos.

“Os amigurumis mini mins são bonecos feitos de crochê e eles servem para trazer representatividade, reconhecimento, aceitação, ajuda as mamães no processo de educação, transição de uma fase, ajuda no desenvolvimento social, ajuda a criança a desenvolver empatia, a lhe dá com as emoções dentre outros benefícios”, contou.

A ideia do projeto surgiu há cerca de um ano, quando uma cliente buscou a artesã pedindo por um boneco personalizado para presentear uma criança e em uma pesquisa Alcilene descobriu o mundo dos mini mins.

“Tem três meses que faço os mini mins. Há mais ou menos um ano, uma madrinha me procurou pra fazer a afilhada dela em amigurumi. Na época, eu estava começando a fazer a técnica do amigurumi em crochê. Como eu não tinha muita experiência, fui atrás de estudo e encontrei esse projeto lindo que veio através da caco amigurumi e trouxe ele aqui pra cidade”, relembrou.

“Passei esse tempo estudando pra vê como ficaria cada personalização, onde poderia melhorar, a melhor forma de apresentar o trabalho”, completou.

Os bonequinhos são feitos exclusivamente sob encomenda e a artesã revela que principalmente por conta da falta de representatividade no mercado, os amigurumis estão ganhando o coração das mães.

“Tem bastante procura das mamães em fazer seus filhos em forma de bonecos. Como é um mercado que ainda não tem essa diversidade de reconhecimento, as mamães enchem o coração quando vê uma boneca parecida com seus filhos”, afirmou.

“O mini mim é a personalização da criança, tem as mesmas características da criança, como tom de pele, cor dos olhos, dos cabelos, estilo do cabelo (cacheado, liso, ondulado…) assim, ela tem esse reconhecimento de imagem. Ela consegue se vê através de um brinquedo. O que não acontece com uma bola ou um carrinho por exemplo”, complementou.

Atualmente, a artesã conta com o Lucas, que é um bonequinho com dreads, Alice uma criança preta com cabelinhos cacheados, Bia que é cadeirante, Lorenzo que é uma criança com a síndrome de down, Juju que é uma garotinha oriental e Pedro que é uma criança negra com o cabelo enroladinho.

Os Amigurumis são apenas uma base. Todos podem ser alterados de acordo com as características pessoais de cada cliente.

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