Estudo aponta que Anápolis é a segunda cidade com menor custo de vida no Brasil

Somente município paulista é mais barato para viver que a cidade goiana. Levantamento destaca força econômica e infraestrutura

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Vista aérea de Anápolis. (Foto: Portal 6/ Isabella Valverde)
Vista aérea de Anápolis. (Foto: Portal 6/ Isabella Valverde)

Anápolis tem o segundo menor custo de vida do Brasil, conforme uma pesquisa foi realizada pela empresa Casa Mineira, uma das maiores imobiliárias do país.

No levantamento, o município goiano perdeu somente para Guaratinguetá (SP), que conquistou a primeira colocação. A cidade fica à frente de Mossoró (RN), Uberaba (MG), Novo Hamburgo (RS), Teixeira de Freitas (BA) e Viçosa (MG).

A análise listou os 10 melhores municípios brasileiros no quesito economia, levando assim em consideração os locais mais baratos para se morar.

Para mensurar o custo de vida em Anápolis foram analisados itens como o valor dos aluguéis nas regiões analisadas, o preço dos produtos vendidos em supermercados e feiras, o poder de compra local e o valor das refeições prontas em estabelecimentos alimentícios.

A pesquisa diz que Anápolis tem “excelente infraestrutura” e, na economia, destaca-se como polo industrial do ramo farmacêutico.

As mais caras

Segundo levantamento da Cuponation, uma plataforma de descontos online, em parceria com a companhia internacional de dados Numbeo, São Paulo é a cidade com maior custo de vida do país. O Rio de Janeiro aparece em segundo, Brasília fica em terceiro e Campinas em quarto.

Na lista há municípios de outros países latino-americanos. Neste caso, a cidade mais cara do continente é a uruguaia Montevidéu. Ainda completam o pódio Santiago, no Chile; Georgetown, na Guiana; e Caracas, na Venezuela. O top 10 ainda tem Guayaquil e Cuenca, ambas no Equador.

O custo de vida no Brasil, de fato, não é dos menores. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo no país deveria ser de R$ 6.647,63.

Com este valor, quem trabalha no país conseguiria ter recursos básicos para sustentar a sua família e ter uma vida com o mínimo de conforto, bem acima do valor de R$ 1.302 que é pago atualmente.

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