Casos de dengue caem 93% em Goiás e chegam ao menor patamar do período desde 2019

Dados colhidos em plataforma da SES apontam tendência de queda no número de notificações da doença em 2023

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Combate ao mosquito Aedes Aegypti em Aparecida de Goiânia. (Foto: Rodrigo Estrela/Secom)Casos de dengue caem 93% em Goiás e chegam ao menor patamar do período desde 2019
Combate ao mosquito Aedes Aegypti em Aparecida de Goiânia. (Foto: Rodrigo Estrela/Secom)

Os índices de notificação da dengue em Goiás sofreram uma queda de 93% na última semana, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Conforme o Painel da Dengue da Secretaria de Estado de Saúde (SES), a Semana Epidemiológica (SE) 10 de 2023 (entre o dia 05 e 11 de março) registrou apenas 763 notificações da doença em Goiás.

Nesse mesmo ponto do ano anterior, os números apontavam para 11.447 casos de dengue.

Vale destacar que 2022 foi um ano “campeão” de registros da doença em Goiás, com mais de 80 mil notificações nas 10 primeiras SE, um recorde na plataforma da SES – que leva em conta dados desde 2015.

No entanto, esses indicadores estão em uma tendência de queda em 2023, com pouco mais de 25 mil casos. Isso representa uma diminuição de 69% nos apontamentos da pasta de Saúde.

Cabe salientar também que a SE 10 de 2023 teve o menor número de casos de dengue desde 2019, conforme o plataforma da SES.

De acordo com o levantamento, em 2021, logo acima dos dados do ano atual, foram 2.048 notificações na mesma semana, mais que o dobro. Na sequência, está 2019, com 4.013 registros da doença.

Ao somar o acumulado entre 1º de janeiro e 11 de março, 2023 é 3º ano que menos acumulou casos da arbovirose, atrás apenas de 2017 (20,9 mil) e 2021 (15,1 mil).

Plano de ação

Ainda na terça-feira (14) o Governo de Goiás apresentou um Plano de Contingência para Arboviroses, que visa combater a ocorrência de dengue, zika e chikungunya, evitando casos graves e mortes.

A estratégia será posta em prática nos próximos dois anos, orientando os órgãos de saúde na atuação em três momentos, de acordo com o cenário epidemiológico: fase inicial, de alerta e de emergência.

Para todas as etapas, estão previstas ações como visitas domiciliares, monitoramento de casos, distribuição de inseticidas e fiscalização sanitária.

Já a frequência vai variar conforme a necessidade de cada região e o nível de risco dos municípios.

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