Eleição vai definir quem serão os próximos conselheiros tutelares de Anápolis
São 15 vagas disponíveis e candidatos já estão em campanha
Apesar das próximas eleições municipais estarem distantes no horizonte do anapolino, outro processo eleitoral importante está batendo na porta da população.
Se trata das eleições que irão definir os próximos conselheiros tutelares de Anápolis – já no próximo dia 1º de outubro. A informação foi divulgada no Diário Oficial do Município (DOM).
Até lá, os 59 candidatos aprovados estarão em campanha, disputando as 15 vagas definitivas para exercer o cargo – responsável por acompanhar os casos que envolvem crianças e adolescentes. A remuneração é de R$ 3.474,72.
Ao Portal 6, a procuradora e presidente da Comissão Eleitoral, Valeska Rosa, ressaltou que esse período segue diversas regras específicas e que devem ser respeitadas, inclusive sob risco de desqualificação dos candidatos.
“São aplicadas as regras habituais de campanha. É preciso ressaltar também que é completamente proibido o conselheiro apresentar propostas de trabalho. Ninguém tem a autonomia para dizer que irão construir creches ou conquistar coisas, por exemplo”.
Patrocínio de publicações nas redes sociais e reuniões de campanha em espaços públicos destinados a outros fins também são práticas proibidas – que podem acarretar punições.
Como e onde votar
O processo é completamente aberto para a população, que pode se mobilizar no dia 1º de outubro e contribuir para a decisão final.
Ao todo, três pontos de votação estarão distribuídos pela cidade: a Faculdade Fama (para as pessoas que habitualmente votam na zona 003), a Faculdade Fibra (para os eleitores da zona 141) e também a UniEVANGÉLICA (zona 144).
Para participar, basta ser um eleitor cadastrado em Anápolis. Será contabilizado apenas um voto para cada pessoa.
Valeska reforçou ainda a importância da população comparecer e participar ativamente das eleições para a formação do Conselho Tutelar.
“Embora o processo de escolha para membros tenha outras fases, ninguém melhor do que a população para a seleção dos melhores candidatos. Ela que sabe se aquele candidato é bom ou não, se tem perfil ou não, se desempenhou suas funções adequadamente ou não”, afirmou.