Mesmo com retorno iminente das chuvas, obras nas pontes caídas de Anápolis continuam inacabadas
Em fevereiro, fortes tempestades causaram danos por toda a cidade; secretário de obras garante que reformas estão em dia
As chuvas do início do ano impactaram a vida de muitos moradores e comerciantes de Anápolis, que sofreram grandes perdas por conta dos estragos. A própria infraestrutura do município foi fortemente afetada, ao ponto de duas pontes desabarem, ainda no mês de fevereiro.
A problemática, porém, ganha proporções ainda maiores ao se considerar que o período de estiagem está caminhando para o fim e os locais ainda não tiveram as reformas concluídas.
Segundo a previsão divulgada pelo MetSul Meteorologia – único instituto a prever as catastróficas precipitações que atingiram o Rio Grande do Sul – Anápolis deve voltar a receber chuvas já nesta semana.
Diante desse cenário, o Portal 6 entrou em contato com a Secretaria de Obras, Meio Ambiente e Serviços para entender como está o andamento e qual a previsão de entrega das revitalizações das pontes atingidas – no Parque da Matinha, na região Norte, e na Avenida Independência, na região Leste de Anápolis.
Segundo o secretário da pasta, Wederson Lopes, as reformas e manutenções estão acontecendo e em dia com o planejamento.
“Tudo segue dentro do cronograma, entre o final de outubro e o início de novembro finalizaremos”, sustentou.
Entre as preocupações presentes, a principal seria a volta das chuvas ainda durante esse prazo, o que poderia acarretar o atraso do andamento das obras, além de possíveis novos problemas.
“Pode acontecer [atraso por conta das precipitações de outubro]. Qualquer imprevisto como a antecipação do período de chuvas pode ocasionar algum atraso no planejamento. Porém, é importante deixar claro que o contrato com as empresas é de 12 meses”, disse.
Caso não sejam finalizadas a tempo, uma nova seleção de empresas será aberta, alongando ainda mais o processo, em pleno ano eleitoral.
Indagado também sobre uma possível destruição ou perda das etapas já feitas nas obras pela ação das chuvas, o secretário garantiu que essa possibilidade não existe.
*Colaborou Samuel Leão.
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