Cabeludo e bem alimentado: a rotina do ginecologista Nicodemos Júnior na prisão

Portal 6 apurou como tem sido a vida do médico anapolino, condenado a mais de 250 anos de prisão por estupro de vulnerável

Samuel Leão Samuel Leão -
Cabeludo e bem alimentado: a rotina do ginecologista Nicodemos Júnior na prisão
Nicodemus cumpre pena em Aparecida de Goiânia. (Foto: Divulgação)

O ginecologista e obstetra anapolino Nicodemos Júnior Estanislau, condenado a mais de 250 anos de prisão após 21 casos de estupro de vulnerável, está sendo mantido preso no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia.

O Portal 6 apurou que a unidade, que hospeda apenas responsáveis por crimes sexuais e relacionados à Lei Maria da Penha, é considerada a menos lotada do estado.

O médico já havia sido preso, pela primeira vez, em setembro de 2021 quando respondeu em liberdade e voltou para prisão em outubro do mesmo ano.

Assim como outras cadeias do estado, a unidade oferece quatro refeições diárias aos presos. Todo o cardápio é supervisionado por nutricionistas.

No café da manhã, Nicodemos toma achocolatado e come pão com manteiga.

O almoço é variado, mas não falta sobremesa – que na maioria das vezes é um doce.

À noite, além da janta com alimentos leves, é servido pão, suco ou leite.

Aparência

Ao contrário de quando foi preso, o médico está  cabeludo novamente. Isso se deve ao fato de que na unidade os cortes não são frequentes como em outras cadeias.

Relembre o caso

Inicialmente, em abril de 2022, o ginecologista recebeu a condenação de 35 anos de reclusão por conta de crimes cometidos contra as três primeiras pacientes.

No entanto, após a divulgação dos episódios, muitas outras mulheres procuraram a Polícia Civil (PC) para denunciar situações similares – o que fez com que o caso ganhasse repercussão nacional.

Ao fim dos trâmites legais, ele recebeu a condenação de mais de 250 anos em regime fechado, pelo crime de estupro de vulnerável cometido contra 21 mulheres.

A responsável pela sentença foi a juíza titular da 2ª Vara Criminal da comarca de Anápolis, Lígia Nunes de Paula.

Foram dois processos julgados pela magistrada, um em que a sentença foi de 163 anos de prisão pelo crime cometido contra 12 vítimas. No outro, contra 09 mulheres, ele recebeu a pena de 114 anos.

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