Jovem prodígio de Anápolis irá para a Europa representar a cidade no campeonato mundial de karatê

Após conquistar importantes títulos, Pedro Lucas agora conta com a ajuda da população anapolina para enfrentar o maior desafio da carreira

Davi Galvão Davi Galvão -
Jovem prodígio de Anápolis irá para a Europa representar a cidade no campeonato mundial de karatê
Pedro Lucas, de 22 anos, foi selecionado para o mundial de karatê. (Foto: Reprodução)

Despontando no meio esportivo e dando muito orgulho para Anápolis, o jovem Pedro Lucas de Morais Vieira, de apenas 22 anos, foi o único atleta da cidade a se classificar para o mundial de karatê.

O campeonato será disputado no arquipélago de Malta, localizado ao Sul do continente europeu, em março de 2024.

Em entrevista ao Portal 6, Pedro contou um pouco mais sobre a trajetória no esporte e como essa história de paixão pela luta começou.

“Eu tinha 12 anos quando fiz minha primeira aula de karatê. Na época eu estudava no César Toledo [Colégio Estadual da Polícia Militar, localizado no bairro Jardim Alexandrina] e no contraturno eles tinham aulas de vários esportes. E eu sempre achei muito maneiro todo mundo de quimono, daí resolvi dar uma chance”, relembrou.

Ele conta que, logo de cara, foi amor a primeira vista. Não que tenha sido um caminho fácil, afinal foram diversos os tombos, golpes e pancadas recebidos.

“No começo foi bem complicado, apesar de gostar muito, demorou um tempo até eu começar a me destacar e conquistar premiações”, afirmou.

Porém, não tardou muito e, ainda na época do colégio, conquistou o ouro em diversas competições, como os Jogos da Primavera, o Campeonato Goiano e também o Regional.

Inclusive, a admissão para o mundial veio justamente graças a uma dessas conquistas recentes, quando se consagrou campeão nos Jogos Nacionais, em outubro de 2023.

Porém, apesar de selecionado, Pedro ainda tem de enfrentar um grande obstáculo, que não pode ser resolvido no tatame.

Correndo para organizar a documentação necessária, o anapolino tem ainda de levantar os custos para a viagem, que ficou em torno de R$ 8 mil reais.

“Já estou com rifas e também dando meus corres para conseguir o dinheiro, é um sonho muito grande, estar lá, no meio dos melhores, não desisti até agora e não pretendo recuar tão cedo”, garantiu.

Pedro também abriu uma vaquinha, e conta com o apoio da população para poder garantir a viagem e, quem sabe, trazer mais uma medalha de volta para Anápolis – dessa vez diretamente de águas internacionais.

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