Centauro instaura sindicância para apurar caso de assédio na unidade de Anápolis
Vítima teria sido apalpada e acariciada por um colega de serviço
Após uma funcionária da loja Centauro, localizada em um shopping de Anápolis, denunciar ter sido apalpada e acariciada por um colega do serviço, a empresa emitiu um comunicado afirmando que instaurou uma sindicância para apurar o caso.
Em nota enviada ao Portal 6, a instituição alegou que, ao tomar conhecimento do fato, afastou os colaboradores envolvidos e que está investigando a ocorrência.
Ainda, no informe, a empresa alega não tolerar nenhum tipo de assédio dentro do ambiente de trabalho e visa gerar um espaço seguro para os funcionários.
“A empresa informa que, assim que tomou conhecimento do fato, afastou os colaboradores envolvidos e instaurou sindicância interna para apurar a ocorrência. A companhia não tolera qualquer forma de assédio ou comportamento inadequado em seu ambiente de trabalho e tem o compromisso de garantir um espaço seguro e respeitoso para todos os seus funcionários”, diz a nota.
O caso foi denunciado pela mulher em uma delegacia da Polícia Civil (PC) na sexta-feira (24), após a vítima, de 32 anos, relatar ter sido assediada por um colega de trabalho.
Em depoimento, ela afirmou que o suspeito atua como vendedor de calçados e se aproveitou de um momento em que ela estava sozinha no refeitório e mexendo no celular para se aproximar.
Já perto dela, ele então teria colocado as mãos nos seios dela, sendo afastado pela vítima no mesmo instante, aos gritos.
Ao questionar o suposto autor sobre o que estaria acontecendo, o homem então pegou as mãos dela e as acariciou – o que fez com ela efetuasse tapas para que ele se afastasse.
Durante a ação, a vítima também teria dito que jamais havia dado liberdade para o homem, mas foi respondida de que tudo era uma brincadeira e que ele não acreditava ter feito algo grave.
Na sequência, ele ainda negou ter pego nos seios dela e afirmou que estava apenas tentando arrumar o cabelo da mulher, sem nenhum intuito sexual.
Por conta do ocorrido, a funcionário teve crises de choro e não conseguiu continuar as atividades, sendo chamada pelo gerente da unidade, que garantiu que iria “resolver a situação”.