Jovem suspeito de abuso sexual é desmascarado após mulher oferecer ajuda para pagar advogado, em Anápolis
Depois de conhecer a criança em um campo de futebol, ele passou a visitá-la e se tornou uma espécie de "professor particular"


Um jovem, de 22 anos, foi preso sob a acusação de ter abusado de uma criança de 10 anos, em Anápolis. Ele se passava por um professor de futebol e dormia na casa da vítima, mas foi desmascarado quando a mãe do pequeno resolveu o ajudar a se livrar das denúncias que pensava serem falsas, nesta quarta-feira (29).
Depois de conhecer a criança em um campo de futebol, ele passou a visitá-la e se tornou uma espécie de “professor particular”, dormindo, aos sábados, na casa dele. No entanto, as suspeitas surgiram quando a mãe de outra criança o acusou.
A genitora do garoto de 10 anos, que tinha aulas com ele, resolveu defendê-lo das acusações e até ofereceu pagar um advogado para o jovem, para provar a inocência. Contudo, ao perceber essa denúncia ao rapaz, o próprio filho dela resolveu contar o que acontecia.
Ciente da situação, ela então acionou a Polícia Militar (PM) que, juntamente com o Conselho Tutelar, localizou o suspeito em um campo de futebol. Ao ser interrogado, ele confessou que teria trocado carícias, nas partes íntimas, com a criança no último sábado (25).
A criança também revelou que, quando ia dormir na casa dele, ele pedia para juntar os colchões, que a mãe colocava separado, e realizava tais práticas. No entanto, a vítima disse que não tinha coragem de denunciar a situação por ter sido ameaçada de morte.
O jovem foi preso e conduzido à Central de Flagrantes, onde prestou esclarecimentos. A ocorrência foi registrada como estupro de vulnerável e será investigado pela Polícia Civil (PC).