Radares não registraram Mercedes-Benz que atropelou e matou vigilante, em Goiânia

Testemunha relatou que o carro ultrapassou os 100 km/h, mas a falta de registros dos aparelhos impediu a confirmação dessa informação

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Mercedes-Benz não teria sido registrada por radares. (Foto: Reprodução)

Durante as investigações da morte do vigilante Clenilton Lemes Correia, a Polícia Civil (PC) constatou que o radar nas proximidades do acidente não foi capaz de aferir a velocidade do veículo que atropelou e arrastou a vítima por mais de 100 metros até a morte.

O carro de luxo, modelo Mercedes-Benz, teria ultrapassado os 100 km/h, conforme relatado por uma testemunha que cruzou com o automóvel antes da ocorrência. Contudo, não foi possível confirmar as informações devido à ausência dos registros dos aparelhos.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Cláudia Stoffel, nem mesmo a PC conseguiu identificar a velocidade, visto que nenhum dos dois radares próximos ao local do acidente emitiu as imagens do veículo.

Quando questionada sobre o motivo da ausência dos registros, a profissional afirmou que não foram registradas as filmagens, impossibilitando, assim, determinar a causa do problema.

A investigadora acrescentou que serão realizadas análises para determinar a velocidade de acordo com o local do impacto, uma vez que não foram obtidas capturas do veículo em alta velocidade.

Apesar disso, câmeras de segurança registraram o suspeito passando por um posto de gasolina na madrugada do domingo (09), antes do acidente, o que poderá auxiliar nas investigações.

Em tempo

O vigilante Cleniton Lemes Correia morreu no último domingo (09), ao ser atropelado em um gravíssimo acidente na GO-020, perto do Alphaville Flamboyant, em Goiânia.

O motorista, Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, fugiu do local sem prestar apoio a vítima, se escondendo em um galpão. Apesar disso, a polícia conseguiu localizá-lo e o prendeu ainda no mesmo dia.

O motociclista, por sua vez, chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas não resistiu e foi a óbito ainda no local.

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