Goiânia vira chave histórica e entra para grupo das 10 cidades com metro quadrado mais valorizado do país
Dados fazem parte de pesquisa do FipeZap, divulgada pelo Fipe e pelo Portal ZAP Imóveis

A crescente valorização no mercado imobiliário impulsionou uma ‘virada de chave’ no histórico de Goiânia que, por muitos anos, figurou entre as capitais com o metro quadrado mais barato do Brasil. Em uma mudança inédita, o município agora passa a integrar o grupo das 10 capitais com a metragem mais valorizada no país.
Os dados fazem parte da última pesquisa do FipeZap, divulgada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e pelo Portal ZAP Imóveis, no mês de junho.
Conforme o levantamento, só nos últimos 12 meses, Goiânia despontou com uma alta de 14,20%. Já o preço médio do metro quadrado para venda de imóveis residências passou a ser de R$ 7.496 mil – o que fez com que a capital ocupasse a 10ª posição no ranking.
Segundo o próprio histórico de pesquisa do Fipe Zap, – que acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na web – em 2019, por exemplo, a cidade figurava como sendo a 2ª com o metro quadrado mais barato, de R$ 4.211, ficando atrás apenas de Campo Grande (MT).
“Goiânia tem se aproximado da realidade de grandes metrópoles, com o crescimento da capital, os setores mais desenvolvidos, próximos aos principais equipamentos, eles se valorizam em função da demanda ser maior do que a oferta. A cidade estava muito abaixo das outras capitais, estamos recuperando preço e com forte tendência de valorização”, diz o sócio-diretor do Grupo URBS, Ricardo Teixeira.
De acordo com o profissional, uma das explicações para a mudança de cenário se deve ao adensamento de setores de equipamentos já consolidados como parque e praças, além da oferta do mercado em produtos nobres.
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Ele também ressalta que a falta de imóveis presentes nessas regiões é um dos fatores que pode estar impulsionando o aumento dos imóveis.
“Os terrenos nas regiões consolidadas já estão escassos, a necessidade de comprar residências mais antigas para estruturar uma área encarece o futuro lançamento, valorizando ainda mais os imóveis”, explica.