Falta de médicos na Regulação de Anápolis pode comprometer transferências de pacientes
Apesar da autoridade necessária para completar os trâmites, técnicos afirmam passar por “dor de cabeça” em casos de alta complexidade
Anápolis esteve, durante a noite deste sábado (14), sem médicos plantonistas na área de Regulação. Ou seja, um possível impedimento às transferências de pacientes, para dentro e fora do município.
Ao menos, foi o que sustentaram os Técnicos Auxiliares de Regulação Médica (TARM’s), deixados com a responsabilidade, em denúncia encaminhada ao Portal 6.
A reportagem apurou que apenas os profissionais estariam presentes para realizar o serviço, contando apenas com dois médicos prestando “apoio” de forma remota – já que o plantonista do dia não esteve presente e não pôde ser substituído a tempo.
Diante disso, estes técnicos – que afirmam não possuir o conhecimento técnico necessário para determinar quadros clínicos ou dizer quais pacientes necessitam de transferência – estariam ‘à merce’ das situações de emergência ocorridas durante o plantão.
Segundo eles, casos de alta complexidade acabam se tornando uma “dor de cabeça”.
A direção, por outro lado, sustentou que o “serviço não para de forma alguma”, já que os técnicos possuem a autoridade para autorizar os trâmites e transferências: “não se trata de um ato médico”.
Além disso, foi ressaltado que os médicos seguem prestando apoio, mesmo que de forma remota.
Por fim, foi afirmado que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) – responsável pelos atendimentos emergenciais na cidade – também possui a autoridade de regulação.
*Colaborou Thiago Alonso.