Mais de 140 pessoas foram presas em operações como a que flagrou ‘gato’ em academia de luxo de Anápolis

Segundo a Equatorial, prejuízo causado pelo furto de energia poderia ter fornecido abastecimento para Goiânia por dois meses

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Mais de 140 pessoas foram presas em operações como a que flagrou ‘gato’ em academia de luxo de Anápolis
Caso ocorreu em uma academia de Anápolis. (Foto: Divulgação/Equatorial Goiás)

Trabalhando em conjunto com as autoridades policiais, a Equatorial Goiás divulgou que mais de 140 pessoas foram presas em 2024, autuadas pelo crime de furto de energia, conhecido popularmente como “gato”.

As detenções, frutos de mais de 259 operações, superaram os registros de 2023, quando 106 prisões foram consumadas pelo mesmo delito.

São diversas as reclamações acerca do serviço da concessionária de energia (Foto: Divulgação)

Além da reclusão, a infração também gera multa e pode prejudicar o fornecimento de energia, não só do imóvel em questão, como também de outros moradores e empresas da região.

Ademais, caso seja realizada por uma pessoa sem a capacitação adequada para manipular energia elétrica, a prática pode causar graves acidentes, colocando em risco a saúde do envolvido.

Viatura da Polícia Militar. (Foto: Arquivo/Portal 6)

Segundo a companhia, o “gato” foi identificado em 70 mil unidades consumidoras, sendo a maior parte em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Águas Lindas, Valparaíso, Luziânia, Itumbiara e Rio Verde.

O volume de perdas causadas pelo furto de energia foi de aproximadamente 628 gigawatts-hora — quantidade mais do que suficiente para fornecer energia para toda a capital durante dois meses.

Academia de Anápolis

No comunicado, a Equatorial também citou uma ocorrência envolvendo uma academia de luxo em Anápolis, onde foi identificado um furto por meio de uma ligação direta na rede de distribuição.

Durante o caso, ocorrido nesta quarta-feira (27), equipes da empresa, em conjunto com a Polícia Militar (PM), constataram a passagem de um cabo de energia por cima de uma construção vizinha, sem passar pelo relógio.

Até o momento, não foram calculados os valores específicos do prejuízo causado pelo estabelecimento. Ao Portal 6, o atual proprietário relatou não ter conhecimento do caso, reforçando que tal situação poderia ser referente ao último dono, de quem ele teria adquirido a empresa sem ser avisado da irregularidade.

 

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