Com tumor de 4 cm na coluna, goianiense precisa de cirurgia e luta para arrecadar R$ 200 mil
Diagnóstico correto demorou anos. Antes disso, Adriana passou por diversas intervenções oftalmológicas devido a um suposto glaucoma
Adriana Meirelles, uma goianiense cheia de vida e sonhos, foi surpreendida por um problema gravíssimo de saúde. Aos 48 anos, foi diagnosticada com um tumor meningioma no Forame Magno, localizado entre a base do crânio e a coluna vertebral, ela necessita urgentemente de uma cirurgia avaliada em R$ 200 mil para ter chances de voltar a ter qualidade de vida.
O tumor já causou danos significativos, e chegou à medida de 4 cm, gerando dores constantes e intensas no pescoço, enquanto a compressão de nervos, artérias e veias resultou na perda completa da visão de um olho e 95% do outro. Hoje, ela é considerada deficiente visual e está aposentada por invalidez.
“Minha mãe viveu anos com dores terríveis no pescoço, e os médicos apenas recomendavam colar cervical e anti-inflamatórios”, conta Priscila Meirelles, filha de Adriana. “Depois de tanto tempo, finalmente um médico pediu uma ressonância, e foi aí que descobrimos o tumor.”
Com o avanço da doença, Adriana apresenta dificuldades para falar e engolir. “O tumor está comprimindo o tronco encefálico e o cerebelo, e isso já atrapalha a circulação de sangue no cérebro”, explica Priscila. Segundo ela, os medicamentos usados para amenizar os sintomas somam 18 comprimidos por dia, incluindo analgésicos e opiáceos.
O diagnóstico correto demorou anos. Antes disso, Adriana passou por diversas intervenções oftalmológicas devido a um suposto glaucoma. “Descobrimos depois que a pressão nos olhos vinha do tumor, que estava comprimindo a veia ocular. Foram quatro cirurgias que poderiam ter sido evitadas”, lamenta Priscila.
Decisão
Até novembro de 2024, Adriana resistia à ideia da cirurgia, temendo os riscos. “No início, minha mãe e minha avó achavam melhor não operar, já que os médicos não passavam esperança. Elas pensavam que o pouco tempo que minha mãe tivesse deveria ser com a gente, mesmo com tanto sofrimento”, revela Priscila. Mas os sintomas se agravaram em dezembro, tornando o procedimento inevitável.
A cirurgia, que será realizada por um especialista em tumores complexos, busca aliviar a pressão exercida pelo meningioma, melhorando a circulação sanguínea no cérebro e reduzindo os sintomas debilitantes. O alto custo, no entanto, representa uma barreira significativa para a família, que conta com o apoio da comunidade para arrecadar os recursos necessários.
“Estamos lutando para dar à minha mãe a chance de viver com mais dignidade”, afirma Priscila. “Qualquer ajuda será um passo para tirá-la dessa situação e dar a ela mais conforto e saúde.” A campanha continua ativa, mobilizando amigos, familiares e pessoas solidárias que se sensibilizam com a causa.
Contribuições podem ser feitas por meio do Pix 803.215.691-72, e o caso pode ser acompanhado pela página do Instagram @juntospeladri2025.