Parte do condomínio Grand Trianon terá de ser desapropriado para construir ‘viaduto’ do Recanto do Sol

Informação foi dada pelo prefeito Márcio Corrêa durante prestação de contas na Câmara de Anápolis

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Parte do condomínio Grand Trianon terá de ser desapropriado para construir ‘viaduto’ do Recanto do Sol
Obras do viaduto do Recanto do Sol. (Foto: Reprodução/Prefeitura de Anápolis)

Em meio a controversas e contestações envolvendo a construção do viaduto do Recanto do Sol, o prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), anunciou que os trâmites já estão avançados e incluem a polêmica desapropriação do condomínio de luxo Grand Trianon.

A informação foi confirmada pelo próprio chefe do Executivo Municipal durante a prestação de contas realizada na Câmara Municipal nesta sexta-feira (28).

Segundo Márcio, o projeto é uma das prioridades da gestão atualmente, visto que é uma das obras mais esperadas pela população anapolina e deve desafogar o trânsito, não só na região, como em vários pontos da cidade.

“Eu tenho uma preocupação muito grande com o viaduto do Recanto do Sol, entendemos a demanda e o colapso daquele lugar, é uma das nossas prioridades das obras paradas”, pontuou.

Márcio Corrêa falou sobre o assunto durante prestação de contas na Câmara Municipal de Anápolis. (Foto: Captura/Youtube)

“O viaduto está terminando em cima do condomínio [Grand] Trianon, que vai precisar ser desapropriado uma parte. Lá você observa uma série de irregularidades que não se resolvem da noite para o dia”, completou.

De acordo com ele, as obras devem ser tomadas pela Ecovias do Araguaia, que administra a BR-153, a qual apontou uma série de irregularidades técnicas e de cronograma físico e financeira.

O prefeito informou ainda que se reuniu com o Ministério Publico para dar prosseguimento nas medidas cautelares que devem adiantar os trâmites legais.

Por fim, Márcio sinalizou que a demora para dar continuidade na construção se dá, principalmente, pela mudança de gestão, a qual ele definiu como uma “não continuidade” em relação à gestão de Roberto Naves (Republicanos).

“Tem todo um entrave jurídico e burocrático, mas nós estamos em uma mudança de mudança, não de continuidade, tivemos que trocar todas as secretarias”, concluiu.

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