Adolescente de Anápolis vive momentos de terror após ser sequestrada pelo ex e mantida em cárcere privado

Suspeito teria pedido ajuda de um motorista de aplicativo, dizendo a ele que "ensinaria" a vítima "a sair da vida dele"

Uma adolescente, de 16 anos, passou por momentos de terror na manhã de sábado (12), após o ex-namorado persegui-la, sequestrá-la e mantê-la em cárcere privado, em Anápolis.

Para isso, o suspeito, de 21 anos, teria utilizado de uma corrida por aplicativo, na intenção de chegar em uma área de mata próxima à saída da cidade, e teria chegado a desmaiar a vítima aos socos.

A situação teria começado no início da manhã, aproximadamente às 07h, quando o motorista por aplicativo foi acionado. O destino da viagem seria uma festa, onde ele buscaria uma pessoa.

Ao chegar no local, entretanto, a vítima não teria sido localizada. Por isso, o suspeito teria tentado ir até a casa dela – e avistado a adolescente dentro de um veículo, durante o trajeto.

Em seguida, o suspeito teria pedido ao motorista que seguisse o carro da vítima, até a casa dela. Ao se encontrar com a ex-namorada, o jovem teria a puxado pelos cabelos, forçando-a a entrar no carro por aplicativo.

Socos, murros e enforcamento teriam feito parte das agressões nesse momento. Depois, o jovem teria pedido ao profissional que dirigisse até a estrada que dá acesso a Nerópolis.

Ele teria afirmado que “ensinaria ela a sair da vida dele”, à medida que se aproximavam de uma área de mata.

Diante disso, o motorista se recusou a completar o trajeto, deixando o jovem na casa dele. Ao chegar na residência, o suspeito teria puxado a adolescente para fora do carro, agredindo-a novamente com socos e chutes, e tentando enforcá-la.

Em seguida, ele teria forçado ela a entrar na casa, mantendo-a em cárcere privado. A adolescente só teria conseguido fugir após morder o braço do jovem e fugir pela janela da casa.

Ela teria pedido a ajuda de um vizinho, que acionou a Polícia Militar (PM). O Conselho Tutelar também precisou estar presente, já que a vítima tinha menos de 18 anos.

O caso, entendido como sequestro, cárcere privado e lesão corporal, foi encaminhado à delegacia. Agora, a Polícia Civil (PC) deve ficar responsável pelas providências legais.

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