Prefeitura de Goiânia alerta sobre regras não permitidas nas vias de Direita Livre

Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) reforça principal obrigação e o que pode e não pode fazer onde a possibilidade está implementada

Paulo Roberto Belém Paulo Roberto Belém -
Prefeitura de Goiânia alerta sobre regras não permitidas nas vias de Direita Livre
Direita Livre funciona em 30 pontos (Foto: Divulgação)

Os últimos meses foram de implementação da Direita Livre em cruzamentos específicos do trânsito de Goiânia, com o objetivo de melhorar a fluidez do tráfego sem comprometer a segurança viária.

Com os motoristas que transitam pela capital se adaptando à possibilidade prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), se faz necessário explicar as regras que gerem o método de poder virar à direita mesmo com o sinal fechado e provocar a segurança viária de todos.

A regra básica deve ser observada quando alguns condutores ainda param na faixa da Direita Livre quando o sinal está vermelho, bloqueando a passagem de outros veículos. Há também quem pense, equivocadamente, que a manobra é obrigatória — o que não é verdade.

De acordo com o diretor de trânsito da SET, Luís Tiago Santos, a sinalização tem melhorado o deslocamento, mas faz um alerta quanto à utilização segura da medida. “Pode seguir sem esperar o sinal abrir, desde que respeite os pedestres, ciclistas e outros veículos”, explicou.

Veja o que o pode e o que não pode fazer

Pode:

– Virar à direita com o semáforo fechado, somente onde houver sinalização autorizando;

– Reduzir a velocidade e parar, se necessário, antes de cruzar;

– Dar prioridade a pedestres, ciclistas e demais usuários da via.

Não pode:

– Parar ou estacionar na faixa destinada à Direita Livre;

– Obstruir o espaço com caçambas, cones ou materiais de obra;

– Executar a conversão em alta velocidade, sem atenção à segurança.

A SET reforça que a regra básica do trânsito continua vigente: o maior protege o menor. Em trechos com Direita Livre, a atenção deve ser redobrada, especialmente em áreas com faixas de pedestres, ciclovias ou próximas a escolas.

A Secretaria informou que a pasta monitora constantemente os pontos onde a medida já foi implantada e avalia a expansão para outras regiões da cidade.

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