Auxiliar de pedreiro que matou Luana Marcelo é condenado a 26 anos de prisão após confessar ter tirado a vida de outra adolescente

Criminoso admitiu ter assassinado a vítima e escondido o corpo para dificultar as investigações

Davi Galvão Davi Galvão -
Reidimar, que já estava preso pelo assassinato de Luana, confessou ter matado e escondido o corpo de Thais. (Foto: Reprodução)
Reidimar, que já estava preso pelo assassinato de Luana, confessou ter matado e escondido o corpo de Thais. (Foto: Reprodução)

O auxiliar de pedreiro Reidimar Silva Santos foi condenado a 26 anos, 5 meses e 14 dias de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver da adolescente Thaís Lara da Silva, de 13 anos.

O crime ocorreu em 2019, mas o corpo da menina só foi localizado em 2023, após o acusado confessar o assassinato enquanto já estava preso por outro homicídio.

Em fevereiro deste ano, Reidimar já havia sido condenado a 30 anos de reclusão pela morte de Luana Marcelo Alves, de 12 anos, também ocorrida no Setor Madre Germana II, em Goiânia.

Luana Marcelo Alves tinha apenas 12 anos quando foi morta. (Foto: Reprodução)

Luana Marcelo Alves tinha apenas 12 anos quando foi morta. (Foto: Reprodução)

A nova condenação considerou ainda fatores agravantes como motivo fútil, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo a sentença, Thaís foi atraída até a casa do acusado, morta, teve o corpo carbonizado e jogado em uma cisterna. O crime impediu que a família velasse a adolescente por quase quatro anos.

Antes do crime, segundo a polícia, a vítima o questionou sobre boatos de que ele teria cometido estupro anos antes, o que o teria enfurecido.

A pena pelo homicídio foi fixada em 25 anos e, pela ocultação do cadáver, em 1 ano, 5 meses e 14 dias. A defesa já anunciou que vai recorrer.

Investigação e confissão

O caso de Thaís Lara voltou à tona após a prisão de Reidimar em 2022, quando ele foi apontado como autor da morte de Luana Marcelo. A similaridade entre os desaparecimentos levou a polícia a reabrir investigações. Pressionado, o pedreiro confessou ter matado Thaís e indicou onde escondeu os restos mortais, encontrados em janeiro de 2022.

Luana Marcelo desapareceu em novembro de 2022 após sair para comprar pão. Câmeras de segurança mostraram a menina indo à padaria e retornando com uma sacola. Ela nunca mais foi vista com vida. O crime, ocorrido no mesmo bairro e com características semelhantes, ajudou a esclarecer o caso de Thaís.

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