Professor dá dicas para interessados nos concursos públicos abertos em Rio Verde

Especialista pontuou principais erros de concurseiros e deu orientações para conseguir a aprovação

Thiago Alonso Thiago Alonso -
concurso público
Concursos públicos (Foto: Pedro Guerreiro/Ag. Pará)

Com a reabertura de inscrições para concursos da Prefeitura de Rio Verde e a seleção aberta do Instituto Federal Goiano (IFG) da cidade, concurseiros da região têm novas oportunidades — e também desafios — pela frente.

Para ajudar quem pretende disputar uma das vagas, o professor Carlos André Pereira Nunes – diretor do Instituto Carlos André e especialista em português e redação – compartilhou orientações essenciais para quem está começando ou já estuda há algum tempo.

Ao Portal 6, o profissional destacou um dos principais erros entre os concorrentes: estudar apenas quando o edital sai, com pouco tempo até a prova.

“Um erro muito comum é a pessoa pensar assim: ‘vou estudar para o concurso de Rio Verde faltando só dois ou três meses para a prova’. Concurso público é como uma maratona”, explicou, em entrevista à reportagem.

Professor Carlos André Pereira Nunes é especializado em concursos públicos. (Foto: Divulgação/Instituto Carlos André)

Professor Carlos André Pereira Nunes é especializado em concursos públicos. (Foto: Divulgação/Instituto Carlos André)

Para ele, o candidato precisa ter em mente que a aprovação é resultado de um processo longo, em que a rotina de estudos precisa ser mantida com constância e disciplina diária.

Como estudar

Mesmo assim, Carlos André ressalta que ainda há esperança para quem decidiu tentar somente agora, recomendando começar imediatamente com estratégias bem definidas.

“O primeiro passo é conhecer quem vai aplicar a prova e resolver o máximo possível de questões anteriores dessa banca. Esse é um passo inegociável”, afirmou.

Segundo o professor, cada organizadora tem um modo próprio de cobrar o conteúdo e entender isso faz muita diferença na hora de resolver as questões.

Por isso, ele recomenda que os concurseiros procurem prova a prova aplicada pela banca, como forma de entender como funcionam os padrões.

Manter a motivação

Outro ponto abordado por Carlos André é a frustração de candidatos que já tentaram provas de concursos antes e não conseguiram. Para ele, esse sentimento é natural, mas não deve ser motivo para desistir.

“É preciso ter consciência de que, em concursos públicos, a gente reprova muito mais vezes do que passa. Quem passa geralmente já reprovou várias vezes”, disse o especialista.

“Não existe um caderno de aprovação rápida, isso é impossível. O cérebro precisa de tempo para absorver o conteúdo. O que dá resultado é estudar de forma contínua e resolver provas anteriores”, continuou.

Para aqueles que ainda não se sentem seguros, a dica é uma em especial: “persistência”. Segundo ele, quem persiste, sempre passa. “Mesmo que essa aprovação demore, uma hora ela vem. No entanto, muitas pessoas acabam por desistir antes e não conseguem o que almejam”.

Para isso, ele recomenda que os alunos se especializem, como forma de melhorar a gama de conhecimentos, como, por exemplo, realizando cursos em áreas-chave, como português e redação.

“Quem persiste e estuda da maneira correta acaba alcançando a aprovação. Eu não conheço ninguém que tenha continuado estudando e não tenha passado. O que vejo são pessoas que desistiram no caminho”, finalizou.

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