Causa da morte de arquiteta de Anápolis foi infecção generalizada após cirurgia para retirada de pedras nos rins

Procedimento era considerado simples e de baixa complexidade, mas o quadro clínico acabou piorando de forma repentina

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Morte de arquiteta comove Anápolis: "querida, amável, doce e inteligente"
Flávia Ogata era empresária e arquiteta. (Foto: Reprodução/Instagram)

Uma infecção generalizada foi a complicação que levou à morte da arquiteta anapolina Flávia Ogata, de 45 anos.

A causa foi revelada pela irmã dela, Fernanda Ogata, em entrevista concedida ao jornal O Popular.

Flávia havia sido submetida a uma cirurgia eletiva na tarde de segunda-feira (11) para retirada de pedras nos rins.

O procedimento, conforme a família, era considerado simples e de baixa complexidade, realizado sem cortes. No entanto, o quadro clínico da paciente piorou de forma repentina.

De acordo com o relato da irmã, Flávia evoluiu rapidamente para um quadro de sepse — uma resposta inflamatória grave do corpo diante de uma infecção, que pode levar à falência múltipla dos órgãos.

Ela foi levada com urgência para a UTI do hospital onde estava internada, mas não resistiu. A morte ocorreu às 06h06 da quarta-feira (13).

Muito conhecida em Anápolis, Flávia atuava como arquiteta e também se dedicava a atividades voluntárias na Paróquia São Francisco de Assis. Ela deixou o marido e duas filhas.

O velório e o sepultamento ocorreram na quinta-feira (14), no Cemitério São Miguel, e foram marcados por grande comoção entre amigos e familiares.

Homenagens

Instituições como o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU/GO) e a UniEVANGÉLICA, onde ela se formou, emitiram nota de pesar destacando sua trajetória e atuação nas áreas de arquitetura de interiores, projetos residenciais e comerciais, paisagismo e gestão de obras.

“Neste momento de dor, nos solidarizamos com familiares, amigos, colegas de profissão e todos que tiveram a oportunidade de conviver e trabalhar com Flávia, desejando força e conforto para superar esta perda irreparável”, diz um trecho do comunicado do CAU/GO.

A UniEVANGÉLICA, por sua vez, a descreveu como “uma verdadeira referência em nossa área” e ressaltou que ela deixou um legado inspirador para gerações de arquitetos.

“Que seu legado continue a inspirar e motivar futuros profissionais”, conclui o texto.

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Augusto Araújo

Augusto Araújo

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás, é editor do Portal 6. Já atuou em veículos como o Jornal Opção e tem experiência em assessoria de comunicação. Apaixonado por esportes, preza pela apuração rigorosa, pela clareza na informação e pelo compromisso com o interesse público.

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