A Receita Federal invadiu uma loja na BR-277 e apreendeu uma montanha de produtos falsificados

Durante a fiscalização, os agentes constataram que a loja comercializava mercadorias contrafeitas de marcas conhecidas

Pedro Ribeiro Pedro Ribeiro -
A Receita Federal invadiu uma loja na BR-277 e apreendeu uma montanha de produtos falsificados
(Foto: Divulgação)

A Receita Federal realizou uma operação de grande impacto em Foz do Iguaçu e apreendeu uma enorme quantidade de produtos falsificados em um estabelecimento localizado na BR-277.

A ação aconteceu na manhã do dia 24 de setembro e deixou em alerta lojistas, consumidores e marcas internacionais que foram diretamente prejudicadas com a prática ilegal.

A Receita Federal invadiu uma loja na BR-277 e apreendeu uma montanha de produtos falsificados

Durante a fiscalização, os agentes constataram que a loja comercializava mercadorias contrafeitas de marcas conhecidas, além de produtos estrangeiros sem comprovação de importação.

Segundo Gilberto Tragancin, chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho, a quantidade de irregularidades encontradas foi significativa.

Ele explicou que havia tanto falsificação quanto descaminho, configurando crime e lesando o comércio local.

Participação das marcas na operação

A Receita Federal contou com o apoio de representantes jurídicos de diversas marcas durante a ação.

Uma advogada que representava Adidas, Calvin Klein e Tommy Hilfiger afirmou que as empresas já tinham conhecimento das falsificações desde a inauguração do estabelecimento, mas só recentemente conseguiram reunir provas suficientes para comprovar o crime.

Outro advogado, responsável por defender marcas como Nike, Off-White, Puma e Vans, destacou que a comercialização de produtos falsos prejudica os lojistas que atuam de forma regular na cidade e gera concorrência desleal. Segundo ele, todo o material encontrado era falsificado.

O que acontecerá com os responsáveis

Apesar da gravidade da situação, não houve prisão dos proprietários ou funcionários no momento da fiscalização.

No entanto, a Receita Federal informou que serão encaminhadas representações fiscais para fins penais ao Ministério Público.

Isso significa que os responsáveis poderão responder judicialmente pelos crimes de descaminho e violação de propriedade intelectual.

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Pedro Ribeiro

Pedro Ribeiro

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Colabora com o Portal 6 desde 2022, atuando principalmente nas editorias de Comportamento, Utilidade Pública e temas que dialogam diretamente com o cotidiano da população.

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