Após PCC, PM detecta tentativa de atentados do Comando Vermelho em Anápolis
Atividades suspeitas foram descobertas pelo serviço de inteligência de três órgãos da corporação
A operação do Comando de Operações de Divisa (COD) da Polícia Militar em Anápolis, que apreendeu R$ 1 milhão em skank, na verdade, foi colocada nas ruas com uma missão muito mais árdua no final de semana: proteger a cidade de possíveis atentados do Comando Vermelho, segunda maior facção criminosa do Brasil.
Nos últimos dias, o serviço de inteligência de três órgãos da PM detectou atividades suspeitas de integrantes do Comando Vermelho no presídio da cidade e repassou as informações ao COD, braço da corporação criado para proteger as fronteiras do estado.
Logo o efetivo policial na cidade também foi reforçado e o COD passou a realizar patrulhamento e abordagens no município de forma preventiva e ostensiva com a ajuda do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).
Como informado com exclusividade pelo Portal 6, a droga apreendida pelo COD na madrugada de domingo (12), cujo o quilo custa R$ 20 mil, veio diretamente da Colômbia.
Caberá agora às polícias Civil e Federal investigar se o comércio local de skank tem alguma relação com o Comando Vermelho ou se está ligado à alguma facção rival.
Em junho, um relatório vazado da Secretaria de Segurança Pública de Goiás já informava que o Primeiro Comando da Capital (PCC), a organização criminosa mais poderosa do país, planejava atentados em ônibus do transporte coletivo, agências bancárias e policiais.
O documento sigiloso identificou que os ataques serviriam como retaliação pelo “regime dispensado aos presos na unidade prisional estadual de Anápolis”.
Desde então, a inteligência da Polícia Militar na cidade foi reforçada como profilaxia ao que pode ser orquestrado de dentro da unidade prisional do município.