Justiça condena trio que roubou, matou e estuprou idosa de 83 anos em Anápolis
Crime ocorreu no ano novo de 2016, no bairro Filostro Machado, quando Maria Pedro da Silva chegava da igreja. Além do latrocínio, criminosos praticaram conjunção carnal e coito anal com a vítima

Um ano e três após roubar, estuprar e matar a idosa Maria Pedro da Silva, de 83 anos, no bairro Filostro Machado, região Leste de Anápolis, os jovens Fernando Antônio Dias Costa, Bruno Pereira Balduíno e Luan Guilherme Gomes de Souza foram condenados ontem (07) pelo juri popular e receberam pena de mais de 20 anos. A sentença é do juiz Ricardo Silveira Dourado.
Fernando foi condenado a 21 anos e seis meses de reclusão, mais 93 dias-multa, pelo crime de latrocínio e sete anos pelo estupro. Bruno deverá cumprir pena de 22 anos e seis meses de prisão e 108 dias-multa, pelo latrocínio, e sete anos e seis meses de reclusão pelo estupro. Luan foi apenado com 22 anos e seis meses de reclusão e 108 dias-multa pelo latrocínio e sete anos e seis meses de reclusão pelo estupro. Os três já estavam presos provisoriamente há cerca de um ano.

Trio já estava preso provisoriamente. (Foto: Divulgação/PC)
Estupro e latrocínio
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, Fernando, Bruno e Luan estavam nas proximidades da casa de Maria Pedro, na noite do ano-novo, quando resolveram entrar na residência. Eles se aproveitaram que ela havia acabado de chegar de uma festa realizada na igreja que frequentava e entraram sorrateiramente no imóvel.
Eles, então, renderam a idosa e, mediante violência, praticaram conjunção carnal e coito anal. A vítima sofreu graves ferimentos, como traumatismo cranioencefálico e asfixia mecânica que a levaram à morte, conforme atesta o laudo de exame cadavérico.
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Os réus, então, reviraram toda a casa à procura de bens de valores e se apossaram de uma TV LED de 21”, avaliada em R$ 225,00, e R$ 200,00, fugindo do local, em seguida.

Crime chocou moradores do bairro Filostro Machado. (Foto: Reprodução)
Receptação
Por volta de 12 horas do dia 1° de janeiro, Marcelino Alves recebeu de Fernando Antônio a TV que pertencia à vítima, e mesmo sabendo ser produto de crime, foi até um mercado e ofereceu a TV ao proprietário do comércio, que a comprou por R$ 80,00. Marcelino, depois de receber o dinheiro, ficou com R$ 20,00, entregando o restante a Fernando.
Marcelino, denunciado pelo MP pelo crime de receptação, aceitou a proposta de suspensão condicional do processo criminal, com o cumprimento de condições, o que ainda está em andamento.