Opção cada vez mais comum em Anápolis, bicicletas devem ganhar espaço com Plano de Mobilidade

Uma das demandas diagnosticadas pela empresa que faz estudo foi o crescimento e melhoria da malha cicloviária

Lucas Tavares Lucas Tavares -
Ciclovia na Avenida Brasil Sul, em Anápolis. (Foto: Captura/ Google Street View)Opção cada vez mais comum em Anápolis, bicicletas devem ganhar espaço com Plano de Mobilidade
Ciclovia na Avenida Brasil Sul, em Anápolis. (Foto: Captura/ Google Street View)

Oferecer mais opções a ciclistas é uma das necessidades para melhorar o trânsito em Anápolis. Este é um dos diagnósticos da empresa de consultoria contratada para construir o Plano de Mobilidade.

Toda a estrutura cicloviária do município foi mapeada, bem como a demanda de ciclistas, em pesquisas qualitativas e quantitativas.

O mapeamento mostrou que Anápolis tem 15 km de pistas exclusivas para as bicicletas. As principais e mais conhecidas passam pelo Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) e pela Avenida Brasil Sul. São contabilizadas também as instaladas em parques.

Nos fins de tarde, é comum ver esses locais cheios. Nem todos, porém, usam a bike somente para lazer. Cada vez mais, conforme o diagnóstico, a ‘magrela’ é usada como meio de transporte pelos anapolinos.

Com a alta dos combustíveis, principalmente, muita gente tem deixado o carro ou a moto em casa e optado pelas bicicletas como meio alternativo para se locomover e trabalhar.

“A gente acha que em Anápolis a bicicleta é só lazer, mas é enorme a quantidade de pessoas que utilizam como meio de transporte. Melhorar o fluxo é essencial”, disse o diretor da Companhia Municipal de Trânsito, Transportes e Serviços Urbanos (CMTT), Igor Lino Siqueira.

Ainda não há uma estimativa de quanto a malha cicloviária anapolina precisará crescer para atender à demanda que se impõe. Todavia, está claro que a melhoria no piso é fundamental.

“A manutenção é peça-chave nesse processo. Temos que cuidar das ciclovias para evitar buracos e deformidades”, explicou Igor.

A consultoria contratada, logo que o período aberto para manifestação da sociedade sobre o Plano de Mobilidade se encerre, apontará eventuais novos eixos para se ampliar a malha cicloviária.

O que há de certo, porém, é que os investimentos devem ser mais constantes em serviços de recuperação das pistas já existentes.

“Nós vamos apresentar um diagnóstico agora para a população, com as pesquisas. As pessoas vão trazer mais informações, vão dar opinião. O resultado final vai sair depois de uma audiência pública”, prometeu.

População pode ser ouvida

Um dos canais abertos para sugestões de melhorias no trânsito é o site da Prefeitura, onde os anapolinos podem ajudar preenchendo um formulário com as informações necessárias.

“O plano de mobilidade serve para detectar como a cidade se movimenta, qual é a característica dela e como pode melhorar, aonde precisa alocar mais recursos”, explica.

Com a consulta pública feita e o documento pronto, o plano de mobilidade se tornaria Lei e, a partir disso, definiria como a cidade vai alocar recursos e como vai se desenvolver em curto, médio e longo prazo.

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