Setor produtivo comemora saída da Enel e chegada da Equatorial: ‘pior que está, não fica´
Líderes das indústrias acreditam que a Equatorial, que assume a distribuição de energia do estado nos próximos meses, trará melhorias

Representantes do setor produtivo veem com bons olhos a venda da Enel para a Equatorial Energia. Mesmo com a variação no serviço prestado pela empresa, a expectativa é de melhoria da qualidade da rede de energia elétrica em Goiás.
Presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag), o empresário Maione Padeiro comemora a mudança. “A Enel trouxe muito dessabor ao setor produtivo, com energia cara e muitas indústrias tendo que recorrer a geradores para operar. Acredito que pior que está não fica”, afirma.
Por outro lado, a Equatorial tem oscilado bastante quando o assunto é a qualidade da prestação de serviço. No ranking melhores distribuidoras do país, feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a empresa aparece em segundo lugar no Pará. Porém, no Maranhão, o grupo ocupa o 28ª colocação – ficando atrás da Enel.
Ainda assim, assegura o presidente da Acirlag, os empresários estão ‘esperançosos’. “Com a nova empresa, esperamos ao menos ter a oportunidade de pontuar as dificuldades e criar um canal de comunicação, diferentemente do que aconteceu com a Enel. A mudança é vista com bons olhos na nossa região”, relata.
No Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), a perspectiva é a mesma. “A Enel não vinha cumprindo as metas estabelecidas, então a perspectiva de mudança trouxe sim um certo conforto, pois tendem a trazer melhorias”, avalia o presidente da Associação das Empresas do DAIA (Assedaia), Amaury Esberard.
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Hoje, os principais problemas no abastecimento do distrito estão relacionadas aos prazos de instalação, no caso de novas empresas, e ao aumento de carga para aquelas em expansão de atividades. “Quanto ao quesito instabilidade, houveram nesses últimos meses uma melhoria no serviço”, acrescenta.