Mandado de prisão apontava que sargento morto era o suspeito de ter assassinado fazendeiro em Anápolis

Documento também mostra por quais razões a juíza da 5ª Vara Criminal autorizou o pedido feito pela Polícia Civil

Da Redação Da Redação -
Mandado de prisão apontava que sargento morto era o suspeito de ter assassinado fazendeiro em Anápolis
O fazendeiro Luiz Carlos Ribeiro da Silva e o suspeito de tê-lo assassinado, o sargento da PM Welton da Silva Veiga. (Foto: Reprodução)

O sargento Welton da Silva Veiga, morto durante tentativa de prisão na última sexta-feira (27) em Anápolis, era suspeito de ter assassinado um fazendeiro. Os policiais civis que foram à casa do militar cumpriam mandado judicial relacionado a este caso.

O crime aconteceu em 6 de dezembro de 2022. A vítima é Luiz Carlos Ribeiro da Silva, que, momentos antes da execução, havia saído da casa da namorada, em Anápolis, e se dirigido a uma loja de conveniência para comprar cigarros.

Após adquirir o produto, Luiz Carlos foi surpreendido por um Fiat Palio, que emparelhou com o caminhonete dele e acendeu os faróis. Antes que ele pudesse entrar no veículo, o homem foi alvejado por tiros.

De acordo com as investigações, o carro usado pelos criminosos partiu da casa do sargento Welton e voltou para lá após ter evadido do local do crime. Além da prisão temporária, o mandado judicial previa busca e apreensão na casa do policial militar e quebra de sigilo telefônico.

O policial militar já respondia a ação penal aberta a partir das apurações da Operação Malavita – deflagrada em outubro de 2014 que identificou o envolvimento de policiais civis e militares com o tráfico de drogas em Anápolis.

Na decisão, a juíza, Marcella Caetano da Costa, pontuou que a prisão temporária do sargento era de suma importância para as investigações para obtenção de novos elementos sobre o caso. “…desde a fundada na existência de indícios suficientes de autoria e materialidade, e se revele indispensável ao aprofundamento das investigações, conforme é o caso em tela’, aponta o documento.

Vale ressaltar que a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) confirmou que a Polícia Civil esteve na casa dele para cumprir um mandado de prisão e outro de busca e apreensão. Em nota, a pasta diz que, no momento do cumprimento dos mandados, “houve uma reação que levou a uma troca de tiros, atingindo dois policiais civis, que ficaram feridos, e culminando na morte do policial militar”.

 

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