Dias antes de infarto, jovem de Anápolis havia sido diagnosticado na UPA com ‘ansiedade exacerbada’
Ele tinha 18 anos e não contava com comorbidade e deu entrada na unidade com dor torácica atípica
Foi identificado como Gustavo Henrique Silva Machado, de 18 anos, o jovem que morreu na noite de terça-feira (24) após sofrer um infarto. Dias antes da morte, vítima chegou a procurar pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Alair Mafra de Andrade, em Anápolis, mas foi liberado com diagnóstico de ansiedade exacerbada.
O rapaz veio a óbito depois de ter entrado em parada cardíaca por volta das 22h. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionado, mas mesmo com as tentativas de reanimação, ele não resistiu.
Ao Portal 6, o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), responsável pela gestão da UPA Alair Mafra de Andrade, informou que o paciente chegou a ser atendido no último sábado (22), quando deu entrada com dor torácica atípica e ansiedade exacerbada.
Segundo a nota, o rapaz não contava com comorbidades e também não relatou ter sentido sintomas semelhantes no passado. Assim, ele passou por um eletrocardiograma e como o mal estar passou após ingerir medicação, recebeu alta com a orientação de retornar caso piorasse.
No entanto, três dias depois de ser consultado na UPA, o jovem se sentiu mal novamente e acabou morrendo infartado.
Veja a nota na íntegra:
“O Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humanos (INDSH) – organização social responsável pela gestão da UPA Alair Mafra de Andrade – informa que o paciente G.H.S.M., 18 anos, foi atendido no dia 22 de abril com quadro de dor torácica atípica, com ansiedade exacerbada, sem comorbidades e sem queixa semelhante no passado.
Foi realizado eletrocardiograma na unidade, sem alteração isquêmica aguda, com dor solucionada após uso de analgésico comum, sendo liberado de alta, com orientação de retorno se piora ou novos sintomas, além de consulta ambulatorial com cardiologista, caso necessário.
Após a alta, o paciente não retornou à unidade com queixas semelhantes”, afirmou o INDSH.