6 histórias que tocaram o coração dos goianos ao longo de 2024
Seja em situações alegres, de luto ou mesmo que causem revolta, é importante que tais acontecimentos sejam relembrados, para não caírem no esquecimento
Com o ano próximo ao fim, foram vários os acontecimentos e realizações que mexeram com o coração dos goianos, deixando a emoção a flor da pele.
Seja em situações alegres, de luto ou mesmo que causem revolta, é importante que tais acontecimentos sejam revividos para não caírem no esquecimento.
Assim, o Portal 6 separou alguns desses momentos emocionantes e que deixaram uma forte marca na população.
1. Encontro com um herói
No final de outubro, Bruno Fonseca, de apenas 13 anos, finalmente conheceu o homem que lhe salvou a vida ao doar-lhe a medula óssea e curá-lo da leucemia.
Jordan dos Santos, goianiense de 51, foi o doador misterioso, que realizou o procedimento há oito anos, quando Bruno ainda era um bebê. Porém, por questões de segurança e privacidade, a identidade de ambos permaneceu em sigilo até este ano.
A mãe do adolescente, Eduarda Cruz, resolveu ir atrás do doador para agradecer por ter salvado a vida do filho. O reencontro emocionante aconteceu em Brasília, com ambas as famílias não conseguindo segurar o choro.
2. Amor além da vida
Outra situação aconteceu com a enfermeira Lara Ribeiro, ainda em abril deste ano, após a morte do marido, o subtenente anapolino Gleidson Rosalen Abib, de 34 anos, que estava entre as quatro vítimas fatais de um grave acidente ocorrido na BR-364.
Nas redes sociais, Lara publicou um texto tocante, relembrando a última vez que viu o marido e a dor da perda.
“Você disse que sexta estaria aqui, iria almoçar com seu pai e buscar o Théozinho [filho deles] na escola. Você me disse ontem que me faria a mulher mais feliz do mundo e hoje me deixa assim? Sem dar tchau, sem um abraço, um beijo […] Hoje, por um momento, eu agradeci a Deus por ele ter emprestado esses anos, que foram os mais lindos e sensacionais de nossas vidas”, escreveu.
O registro emocionou os internautas e toda a comunidade anapolina.
3. Cartinhas em homenagem póstuma
Outro acontecimento de apertar o coração foi o falecimento do anapolino Matheus Henrique Souza Silva, de apenas 11 anos. Após o ocorrido com o garoto, que cursava o 6º ano no CEPMG César Toledo, diversas cartas foram escritas pelos coleguinhas dele à família.
Nelas é possível ver o quão querido Matheus era pelos colegas, tido por eles como divertido, brincalhão e, é claro, apaixonado pelo futebol, o que o rendeu a alcunha de “camisa 7”.
“O Matheus era para todos nós colegas de classe nosso anjinho, jogador camisa 7, todos sentimos sua falta. Ele era parceiro, colega e risonho. Foi uma das melhores pessoas que conheci”, escreveu uma das crianças.
4. Vivendo em meio ao lixo
Outra história que emocionou quanto revoltou muitos leitores e também pessoas próximas é a que ainda enfrenta a anapolina Rosana Teixeira. Conforme mostrado em uma série de reportagens do Portal 6 em abril deste ano, toda a vida que ela construiu na cidade foi jogada no lixo após o aterro sanitário ser instalado no lote vizinho ao dela.
A propriedade rural, que antes era a principal forma de sustento dela e da família, definhou ao ponto de ela ver todos os animais e plantas que tinha definharem lentamente. Hoje, só restaram os urubus.
O processo que ela move contra o município caminha a passos lentos e, atualmente, a situação permanece inalterada.
5. Homenagem de coração
A família de Ruan Silva, emocionou os anapolinos mais uma vez em 2024, na ação que realiza com a família ao proporcionar uma mesa de lanches e confraternização com os coletores de lixo da cidade.
A tradição, porém, tece um começo bem complicado. Em 2020, quando o garoto tinha apenas 1 ano e 8 meses, a família organizou um café da manhã para coletores de lixo em Anápolis. Diagnosticado com autismo, o garoto sempre teve um grande apreço pelos profissionais responsáveis pela coleta do lixo. Porém, a celebração foi marcada por tragédia: Haryell, o irmão mais velho, de 16, foi atropelado e morto ao sair para andar de bicicleta.
6. Cartas ao Papai Noel
Já no final do ano, outra notícia que mexeu com o coração dos anapolinos foi a edição 2024 da campanha Papai Noel dos Correios, que tem como objetivo divulgar cartinhas de crianças que podem ser aceitas por qualquer pessoa. Nos textos, meninos e meninas pedem presentes ao Bom Velhinho, e muitos desses pedidos emocionam pela simplicidade e sinceridade.
Porém, alguns dos relatos e pedidos foram extremamente tocantes, como o caso de Yohana, de apenas 10 anos, que revelou dividir o quarto com as três irmãs, depois de o pai, nas palavras dela, ter ido para São Paulo por “não gostar delas”. O pedido dela ao Papai Noel foi ter um “quarto de princesa”.
Outro pedido marcante foi o de Davi, de 07 anos, que se identificou como “um menino bonzinho, estudioso e especial”, pois tem Síndrome de Down.
“Quero ganhar um violãozinho para aprender mais músicas. Também quero uma bola de futebol. Minha mamãe quer me dar, mas não tem condições”, explicou.