Homem é preso em Anápolis após agredir esposa e chamar policiais para “1 minuto de trocação”
Suspeito teria dito que iria beber o sangue da companheira e da sogra
Um homem, de 41 anos, foi preso pela Polícia Militar (PM), em Anápolis, acusado de agredir e ameaçar a esposa e sogra, afirmando até mesmo que iria beber o sangue delas. Ele também chegou a ameaçar os policiais, chamando-os para uma “trocação”.
O caso aconteceu na noite desta terça-feira (11), após a companheira do suspeito ligar para as autoridades e informar que o marido havia chegado em casa, completamente alcoolizado e que ele estava ameaçando tanto ela quanto a mãe.
Para buscar refúgio, as duas correram para a casa de uma parente, que fica no mesmo lote. Segundo o relato, o homem fez um buraco na porta, por onde passou a cabeça e afirmou que iria entrar e beber o sangue das duas.
A companheira contou que tentou acalmar o suspeito, mas que ele a arremessou em direção ao chão, gerando diversas lesões pelo corpo.
As vítimas aproveitaram um momento de descuido do agressor para conseguirem escapar. Momentos depois, as equipes da PM chegaram e encontraram-no ainda no interior da residência.
Ele inicialmente resistiu à abordagem, afirmando que só sairia para conversar, mas acabou sendo algemado e colocado na viatura. Durante o trajeto até a delegacia, o suspeito ficou bastante alterado, batendo a cabeça contra o interior do veículo e ameaçando os policiais.
Ao chegarem no Instituto Médico Legal (IML), para o exame de corpo delito, o homem seguiu com as bravatas, falando que os policiais “só eram homens por estarem fardados e com armas”. Além disso, disse que queria 1 minuto de “trocação de porrada”, pois ele “racharia” esta pessoa no meio.
Ele ainda acusou os agentes da agressão, mas a versão foi desmentida pela própria esposa.
A vítima também relatou que sofre ameaças constantes do marido, especialmente quando ele consome álcool, e que já retirou uma denúncia baseada na Lei Maria da Penha por medo de represálias.
Diante dos fatos, o suspeito foi preso em flagrante e segue à disposição do Judiciário.